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PMs darão aulas sobre os Três Poderes nas escolas cívico-militares do governo Tarcísio

Iniciativa, chamada "Projeto Valores", será ministrada semanalmente como uma atividade extracurricular, destinada a turmas no contraturno escolar por duas horas

(Foto: Reprodução/Seeduc)

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247 - O governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que o modelo de escolas cívico-militares que será implementado a partir de 2025 terá a participação ativa de policiais militares no ensino de conceitos sobre os Três Poderes. Segundo o Metrópoles, a iniciativa, chamada "Projeto Valores", será ministrada semanalmente como uma atividade extracurricular, destinada a turmas no contraturno escolar por duas horas. Os temas abordados pelos policiais incluem a estrutura e o funcionamento dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, além de "valores cidadãos", "habilidades para o exercício da cidadania" e "direitos e deveres do cidadão“valores cidadãos”, “habilidades para o exercício da cidadania” e “direitos e deveres do cidadão”.

Conforme a resolução, assinada em 20 de junho pelo secretário-executivo da Educação, Vinícius Neiva, e pelo chefe da Segurança Pública, Guilherme Derrite, os monitores militares também promoverão a "cultura de paz" nas escolas e garantirão um ambiente "organizado e disciplinado". Eles também atuarão na segurança das escolas, acionando a Polícia Militar quando necessário e tomando medidas preliminares até a chegada das equipes.

As escolas prioritárias para a implementação do modelo cívico-militar serão aquelas com piores desempenhos no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp) e localizadas em áreas de alta vulnerabilidade, segundo o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS). Regiões periféricas como Parelheiros e Grajaú, na zona sul, e São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo, são exemplos de locais que poderão receber o programa.

Outros critérios de prioridade incluem escolas com um maior número de alunos, que ofereçam mais de uma modalidade de ensino (fundamental e médio) e que possuam infraestrutura adequada para as atividades extracurriculares.

A adesão ao modelo cívico-militar passará por três etapas: manifestação de interesse dos diretores até 28 de junho, seleção das escolas pela Secretaria da Educação, e aprovação da comunidade escolar através de votação em consulta pública. Esta consulta poderá ser realizada online ou presencialmente, com a participação de pais de alunos, funcionários das escolas e estudantes com mais de 16 anos.

A implementação do modelo só ocorrerá se a maioria dos participantes da comunidade escolar aprovar a mudança. Para medir a eficácia do programa, a Secretaria da Educação planeja monitorar resultados de avaliações como o Saresp e o Saeb, além da frequência escolar e o número de ocorrências registradas pelo programa Conviva, que atualmente media conflitos nas escolas através de professores dedicados à convivência escolar.

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