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Tarcísio diz que Enel é 'incompetente" e defende que empresa saia do Brasil

Governador de São Paulo também disse que irá solicitar ao TCU a abertura de um processo de caducidade contra a distribuidora de energia

Tarcísio de Freitas. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

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247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sugeriu, nesta terça-feira (15), que a distribuidora de energia Enel deveria deixar o Brasil e anunciou que já solicitou a abertura de um processo de caducidade à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), afirmando que o diálogo com a agência não tem trazido resultados satisfatórios.

“Sem dúvida o Ministério das Minas e Energia e a Aneel falharam. A Enel vem descumprindo seu contrato. Não adianta só multa, a empresa não paga a multa, vai no judiciário e pede a suspensão da dívida. Está claro que a empresa é incompetente, não se preparou para investimentos. Está claro que ela tem que sair daqui, tem que sair do Brasil”, disse Tarcísio de acordo com o jornal O Globo.

O governador também destacou a ineficácia das reuniões com a Aneel, mencionando que, apesar de suas tentativas de comunicação com o presidente da agência, Sandoval Feitosa, não houve progresso. “A conversa com a Aneel não resolve. Apresentamos sugestões, pedimos a abertura do processo de caducidade, nada aconteceu. Já falei 300 vezes com o Sandoval. Eles estão batendo cabeça. Estamos recorrendo a quem pode resolver”, enfatizou.

Ainda de acordo com a reportagem, Tarcísio se reunirá com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, candidato à reeleição pelo MDB, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes. O foco da reunião será a fiscalização da Aneel e do Ministério de Minas e Energia em relação à Enel.

“O TCU é o controle externo, o TCU pode responsabilizar os agentes que estão falhando e impor medidas. Não temos postes e cabos com a resistência que deveriam ter. Não existe um plano de contingência, um plano de aterramento dos fios. A empresa com um processo desse (de caducidade) começa a trabalhar. Se não trabalhar, extingue o contrato”, afirmou o governador.

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