Comércio de Porto Alegre registra queda dramática, com tombo de 31%, em razão da enchente
No restante do Rio Grande do Sul, as vendas mostraram sinais de recuperação, crescendo 2% entre os dias 6 e 12 de maio
247 – As enchentes devastadoras em Porto Alegre resultaram em uma queda significativa de 31,1% nas vendas do comércio, destacando o impacto severo na capital enquanto o restante do Rio Grande do Sul começa a mostrar sinais de recuperação. É o que aponta reportagem do Valor publicada nesta quinta-feira.
Porto Alegre tem enfrentado uma das piores quedas no comércio devido às enchentes, com uma redução impressionante de 31,1% no faturamento na segunda semana de maio em comparação com o mesmo período de 2023, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, explicou que as enchentes na capital foram particularmente disruptivas, resultando no fechamento de muitas lojas. "As enchentes em Porto Alegre foram mais prejudiciais à rotina do que em outras regiões, levando ao fechamento de uma grande parte do comércio", afirmou Alves.
No restante do Rio Grande do Sul, as vendas mostraram sinais de recuperação, crescendo 2% entre os dias 6 e 12 de maio, após uma queda de 15,7% na semana anterior. Esse aumento foi sustentado principalmente por setores essenciais. Supermercados e hipermercados registraram um crescimento de 28,2% nas transações, enquanto drogarias e farmácias tiveram um aumento de 14,1% e postos de combustíveis subiram 3,8%. No entanto, setores não essenciais enfrentaram grandes perdas, com óticas e joalherias (-66,2%), estética (-52,7%), turismo (-48,9%) e bares e restaurantes (-46,2%) sofrendo quedas significativas.
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