Eduardo Leite diz que doações feitas por Pix às vítimas das enchentes no RS serão administradas por associação de bancos
Segundo o governador, o dinheiro vai para uma entidade privada, que decidirá sobre a aplicação dos recursos junto de um 'comitê gestor'
247 - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou na noite desta terça-feira (7) que as doações feitas via Pix para ajudar as vítimas das enchentes no estado não serão direcionadas para o governo, e sim para uma entidade privada. Leite afirmou que o valor arrecadado será administrado pela Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul e utilizado. "O Pix não é para o governo. O Pix é para uma conta de uma entidade privada que é da Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul. Não é dinheiro para o governo, para fazer, nenhuma das ações que nós anunciamos aqui vai consumir os recursos do Pix", declarou Leite, segundo o g1.
De acordo com o governador, os recursos provenientes das doações via Pix serão empregados para atender às necessidades das pessoas impactadas pelas enchentes no RS, especialmente na reconstrução de residências e recuperação de bens perdidos. Ainda segundo Leite, foi estabelecido um comitê gestor composto por associações de municípios e entidades privadas, empresariais, sociais e assistenciais, para decidir sobre a aplicação dos recursos. "Uma vez decidida a forma de aplicação, são chamadas entidades sociais para que a gente possa fazer esse recurso chegar na ponta para as famílias, e ele vai ser priorizado para ajudar a reerguer as vidas das pessoas. Porque as pessoas vão precisar do apoio, vai ser o momento seguinte para reerguer as suas vidas", afirmou o governador.
Leite garantiu que o uso do dinheiro passará por auditoria. "Então, tem transparência, tem cuidado, tem gestão compartilhada com a sociedade e tem, sobretudo, o foco de chegar nas pessoas. Não é dinheiro para o governo."
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou que o número de mortos em decorrência dos temporais que atingem o estado subiu para 95, com 4 óbitos ainda sob investigação. Além disso, há 131 desaparecidos e 372 feridos. Mais de 200 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, sendo 48,8 mil em abrigos e 159 mil hospedadas temporariamente em casas de familiares ou amigos.
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