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    Gleisi: 'o STF deu uma resposta soberana para a rede social de Elon Musk'

    A presidente do PT criticou as "molecagens" do bilionário de extrema-direita

    Gleisi Hoffmann (à esq.) e Elon Musk (Foto: Gabriel Paiva/Câmera dos Deputados | Reuters)

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    247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), destacou nesta terça-feira (3) a importância de o Supremo Tribunal Federal determinar o bloqueio das contas bancárias e dos ativos financeiros da Starlink, empresa de banda larga via satélite do bilionário de extrema-direita Elon Musk.

    "Unanimidade na Turma do STF reforçou a resposta soberana do Brasil às molecagens de Elon Musk. Ele e suas empresas que aprendam a respeitar as leis e a Justiça em nosso país. E se a Starlink persistir na ilegalidade, que se vá também. Ninguém é insubstituível", escreveu a parlamentar.

    O ministro do STF, Alexandre de Moraes, havia dado um prazo para que o empresário indicasse um representante legal da rede social X no Brasil, para facilitar negociações entre a Justiça e a plataforma, com o objetivo de implementar medidas de combate a fake news e discursos de ódio. Musk deveria ter feito a nomeação até a última quinta-feira (29).

    O bilionário tem atacado verbalmente o ministro do STF, uma estratégia usada por políticos da extrema-direita no Brasil e nos Estados Unidos. Críticas ao Judiciário são uma das táticas do norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou, na última década, fazer partidos de direita chegarem ao poder nos EUA e em outros países. Em janeiro de 2021, quando o então presidente Donald Trump (Partido Republicano) perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.

    No Brasil, Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores fizeram vários ataques verbais ao Judiciário, para tentar passar à população a mensagem de que o Supremo dificultava a governabilidade. O político de extrema-direita defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição presidencial de 2022.

    Atualmente, Bolsonaro está inelegível por fake news, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2023. No ano anterior, o então mandatário fez uma acusação sem provas e afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

    Unanimidade na Turma do STF reforçou a resposta soberana do Brasil às molecagens de Elon Musk. Ele e suas empresas que aprendam a respeitar as leis e a Justiça em nosso país. E se a Starlink persistir na ilegalidade, que se vá também. Ninguém é insubstituível.

    — Gleisi Hoffmann (@gleisi.bsky.social) Sep 3, 2024 at 13:47

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