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    Hamilton Mourão quer autorização do STF para visitar Braga Netto na prisão

    O senador, que também é general reformado do Exército, discursou contra a prisão do ex-ministro de Bolsonaro

    Hamilton Mourão (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
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    247 - Ex-vice de Jair Bolsonaro (PL), o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou nesta terça-feira (17) que pedirá autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para visitar o general Walter Braga Netto no Comando da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro, onde o ex-ministro está preso.

    O senador, que também é general reformado do Exército, discursou contra a prisão do ex-ministro da Casa Civil e da Defesa. Para Hamilton Mourão, os investigadores da PF querem “macular” as Forças Armadas e o Exército, “dividindo a ativa e a reserva, atirando uns contra os outros”.

    A Polícia Federal indiciou o militar e mais 39 pessoas no inquérito sobre o plano golpista. Bolsonaro e ex-ministros, como o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio de Oliveira (Defesa) e o tenente-coronel Mauro Cid, também foram alvos de indiciamentos. Na lista de todos os indiciados, pelo menos 25 são ou já foram militares.

    As investigações apontaram que um dos objetivos dos participantes da trama golpista era o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes.

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    Mauro Cid, Augusto Heleno e Walter Braga Netto. Foto: Agência Senado | ABR

    Principal indiciado, Bolsonaro está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral no ano passado. O motivo foram as declarações golpistas feitas pelo então mandatário em 2022, quando afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

    Em novembro de 2022, o TSE multou o PL, partido de Bolsonaro, em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.

    Além do inquérito da trama golpista, o político da extrema-direita foi indiciado pela PF em outras duas investigações: fraudes em cartões de vacinação, e venda ilegal de joias que, por lei, devem pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporadas a patrimônio pessoal.

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