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    Ministro descarta interferência em preços de passagens aéreas no Rio Grande do Sul

    "O Estado não tem um papel intervencionista, o que a gente tem que fazer é um trabalho de sensibilização das companhias aéreas", disse o ministro Silvio Costa Filho

    Ministro Silvio Costa Filho (Foto: Jose Cruz/Agência Brasil)

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    247 - O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o governo federal não possui meios para intervir no preço das passagens aéreas no Rio Grande do Sul. “A gente não tem como intervir no preço da passagem por uma questão de mercado”, disse o ministro em entrevista à CNN Brasil.  “O Estado não tem um papel intervencionista, o que a gente tem que fazer é um trabalho de sensibilização das companhias aéreas”, completou. 

    A declaração de Costa Filho foi feita  em meio à discussão sobre a retomada de voos para o Rio Grande do Sul, que agora conta com a base aérea de Canoas para atender a região metropolitana de Porto Alegre após o fechamento do aeroporto Salgado Filho devido às enchentes que assolaram o estado.

    Desde o dia 8 de maio, com o fechamento do Salgado Filho, os voos comerciais têm sido realocados para aeroportos regionais no Rio Grande do Sul. Na segunda-feira (20), a base aérea de Canoas foi autorizada a receber voos comerciais, aumentando a capacidade aeroportuária do estado. "Nós já tínhamos autorização para a execução de 81 voos semanais. Ontem autorizamos ampliarmos mais 17 voos, totalizando 98 voos semanais, e mais esses 35 semanais no aeroporto de Canoas”, informou Costa Filho.

    O ministro também mencionou a importância de criar uma cultura de compra antecipada de passagens aéreas no Brasil, similar ao que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, como forma de obter preços mais baixos. “O que a gente tem pedido à sociedade brasileira é que a gente possa criar a cultura, como existe hoje nos Estados Unidos e na Europa, de comprar a passagem com mais antecedência. Isso é fundamental”, disse. “Sabemos que às vezes você tem que fazer um voo emergencial, de última hora, termina pagando mais caro”, ressaltou.

    “Mas esse trabalho de sensibilização o ministério tem trabalhado para fazer. Nós já tivemos uma redução de mais de 14% neste primeiro trimestre e a gente tem trabalhado nessa direção para, cada vez, mais fazer com que as companhias aéreas possam reduzir o preço da passagem, que infelizmente tá alto”, concluiu.

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