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    "Retaguarda orçamentária e financeira para o RS já está criada", diz ministro

    Waldez Góes reforçou importância do decreto que reconhece estado de calamidade pública e apontou que "palavra de ordem de Lula tem sido reforçar os esforços para resgatar pessoas"

    Waldez Góes (Foto: Reprodução)

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    247 - Em meio às ações emergenciais desencadeadas para enfrentar as consequências das fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul, o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou, em entrevista coletiva realizada em Porto Alegre, medidas de socorro e suporte financeiro para o estado e assegurou que a "retaguarda orçamentária e financeira" já está criada.

    A retaguarda mencionada por Góes se trata do projeto de decreto legislativo enviado pelo presidente Lula (PT) ao Congresso Nacional, que reconhece o estado de calamidade no Rio Grande do Sul. Já aprovado pela Câmara e pelo Senado, o projeto permite o envio de recursos federais ao estado sem comprometer a meta fiscal do governo ou violar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

    "A palavra de ordem do presidente Lula para todos os ministros na reunião que nosso colega Rui Costa coordena, e para o ministro Pimenta e a mim, tem sido diariamente reforçar os esforços no sentido de resgatar pessoas, salvar pessoas, e essa frente tem que permanecer intensa", declarou. "Além disso, cuidar das pessoas abrigadas, porque os desafios são inúmeros. São 70 mil pessoas abrigadas, é um desafio gigante, mesmo que esteja concentrado em 8 ou 9 cidades - a maior parte aqui mesmo da região metropolitana. Então cuidar dessas pessoas, alimentação, água, segurança, higiene pessoal, são muitos desafios".

    Além disso, o governo federal está tomando outras medidas para auxiliar o Rio Grande do Sul, incluindo a suspensão dos pagamentos da dívida do estado com a União até o final do ano, o que representa uma economia significativa de recursos para o estado.

    "Mesmo que ainda tenham medidas para o presidente Lula anunciar, já está criada a retaguarda com a iniciativa que o presidente teve de mandar o decreto para o Congresso Nacional, para votar a Calamidade Pública no RS. Então, a partir daí, todos nós ficamos muito ansiosos, e é importante termos os números, informações, orçamento, quanto de dinheiro está entrando. Mas, vale frisar, são centenas de ações do governo federal. São centenas", apontou Góes.

    Enquanto isso, equipes de resgate continuam trabalhando para localizar pessoas isoladas e prestar assistência às comunidades afetadas. De acordo com a Defesa Civil do Estado, o número de mortes decorrentes das chuvas já ultrapassa 100, com 128 desaparecidos e 163 mil desalojados.

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