247 - São Paulo vai às urnas neste domingo para definir quem será o próximo prefeito da maior cidade do Brasil, em uma eleição que pode consagrar Ricardo Nunes (MDB) como o "prefeito mais rico" da história da capital. Segundo levantamento do Datafolha divulgado no sábado (26), Nunes lidera a disputa com 57% dos votos válidos, enquanto seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), aparece com 43%. A informação é do jornal<a href="https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2024/10/27/maior-orcamento-da-historia-prefeitura-de-sao-paulo-novo-prefeito.htm"> Folha de S. Paulo.</a>
Desde o início da campanha, os principais institutos de pesquisa indicam uma vantagem de Nunes, embora essa diferença tenha diminuído nas últimas semanas. No primeiro levantamento do Datafolha após o primeiro turno, Nunes tinha uma vantagem de 22 pontos percentuais. Preocupado com o índice de abstenção, que no primeiro turno atingiu 27,3% — um dos mais altos desde o início da pandemia de covid-19 em 2020 — Nunes evitou declarar vitória antecipada, adotando um tom cauteloso na reta final da campanha.
Por outro lado, Boulos focou seus esforços em debates públicos e participou de diversas sabatinas, buscando engajar o eleitorado indeciso. Ele chegou até a debater com Pablo Marçal (PRTB), candidato derrotado no primeiro turno, que havia divulgado um laudo médico falso contra ele. Para Boulos, cada voto pode fazer a diferença, especialmente considerando que São Paulo conta com um eleitorado de 9.322.444 pessoas, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A capital paulista tem uma maioria de eleitores do sexo feminino, representando 54% do total, enquanto os homens são 46%.
Renegociação de dívida permitiu maior orçamento
Um dos temas centrais para a administração municipal é a questão financeira, especialmente após a renegociação da dívida de São Paulo com a União, que mudou o panorama econômico da cidade. Em 2016, a capital trocou o índice de inflação que corrigia sua dívida, passando do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) mais juros de 9% ao ano, para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) com juros de 4% ao ano. Essa renegociação foi conduzida durante o mandato de Fernando Haddad (PT) e a presidência de Dilma Rousseff (PT).
Como resultado, a dívida municipal caiu drasticamente, de R$ 138,8 bilhões em 2015 para R$ 68,7 bilhões em 2016, após ajuste pela inflação. Haddad, ao comentar o impacto do acordo, afirmou que "[a diferença] equivale a dez anos de investimentos da cidade de São Paulo", destacando a importância da renegociação para liberar recursos que permitiram um maior investimento em infraestrutura e serviços públicos.
Agora, tanto Nunes quanto Boulos sabem que a gestão do orçamento municipal será um dos maiores desafios do próximo prefeito. Enquanto Nunes tenta consolidar sua liderança com uma campanha focada em continuidade, Boulos aposta em uma narrativa de mudança e renovação, apresentando-se como a alternativa para quem deseja uma nova abordagem na administração da cidade. A decisão, no entanto, está nas mãos dos eleitores paulistanos, que hoje definirão quem ocupará o comando da capital pelos próximos quatro anos.

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Sudeste

São Paulo decide eleição que pode eleger prefeito “mais rico” da história

247 – Na véspera do segundo turno das eleições municipais de São Paulo, pesquisa divulgada neste sábado (26) pela Quaest aponta uma vantagem de Ricardo Nunes (MDB) sobre Guilherme Boulos (PSOL) na corrida pela Prefeitura. O levantamento, encomendado pela TV Globo e registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-05608/2024, indica que Nunes possui 55% das intenções de votos válidos, enquanto Boulos alcança 45%. A pesquisa ouviu 2.004 eleitores na sexta (25) e sábado (26), apresentando uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%.
Para calcular os votos válidos — que excluem brancos, nulos e indecisos e refletem o padrão de divulgação dos resultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) —, a Quaest aplicou o modelo “likely voter”, que pondera a probabilidade de comparecimento às urnas dos eleitores, segundo o engajamento registrado em pleitos anteriores e nas declarações dos entrevistados. “Na Quaest, combinamos dados oficiais do TSE com perguntas específicas para entender a motivação e o interesse dos eleitores, criando um modelo quase algorítmico que atribui a cada pessoa na amostra uma chance de ir votar no domingo”, explicou Felipe Nunes, diretor da Quaest, ressaltando o objetivo de oferecer uma análise mais precisa.
A pesquisa também analisou a intenção de voto espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados, além de perfis de eleitores que votaram em candidatos eliminados no primeiro turno, como Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB). Estes dados foram apresentados com margens de erro específicas, levando em conta a diferença de amostras para cada segmento.
Ao mapear a tendência de comparecimento dos eleitores de ambos os candidatos, o levantamento traz uma perspectiva das dinâmicas de engajamento que podem ser decisivas na reta final da eleição. A análise da Quaest fornece um panorama atualizado da disputa pela Prefeitura de São Paulo, que será definida neste domingo (27), sugerindo um cenário ainda acirrado entre Nunes e Boulos.

Última pesquisa Quaest: Nunes tem 55% e Boulos 45% dos votos válidos em São Paulo

247 – O último debate entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) antes do segundo turno das eleições para a prefeitura de São Paulo, realizado pela TV Globo nesta sexta-feira (25), foi marcado por um intenso embate em torno de temas polêmicos, como aponta <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/10/nunes-e-boulos-trocam-acusacoes-em-debate-na-globo-e-exploram-padrinhos-bolsonaro-e-lula.shtml">reportagem</a> da Folha de S. Paulo. A segurança pública, casos de corrupção e as alianças políticas dos candidatos dominaram o confronto, com referências diretas aos padrinhos Jair Bolsonaro, apoiador de Nunes, e o presidente Lula, aliado de Boulos.
Logo no início, Nunes acusou o adversário de radicalismo, buscando associá-lo a casos policiais que envolvem o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), organização que Boulos coordenou, além de citar posições do PSOL sobre descriminalização de drogas e desmilitarização da polícia. “Se tem um extremista nesse debate é você, que se aliou a Bolsonaro, alguém que desprezou vacinas e desrespeitou a democracia”, rebateu Boulos, que também destacou investigações sobre contratos da prefeitura de São Paulo, insinuando a proximidade de Nunes com práticas corruptas.
As discussões se acirraram quando o deputado relembrou um incidente de 1996, em que Nunes disparou um tiro na entrada de uma boate em Embu das Artes (SP). O prefeito minimizou o caso, afirmando que apenas tentava separar uma briga entre amigos. Já Nunes, em tom acusatório, relembrou protestos do MTST em 2016 que resultaram em depredação da sede da Fiesp. “Eu estava defendendo famílias despejadas, que haviam perdido tudo”, justificou Boulos, destacando sua atuação em defesa dos mais pobres.
Os candidatos também discutiram a privatização da Sabesp e concessões de cemitérios municipais. Boulos criticou Nunes, acusando-o de apoiar a venda da companhia de saneamento em troca de apoio eleitoral do governador Tarcísio de Freitas. O prefeito defendeu a medida como necessária para universalizar o saneamento. Em relação aos cemitérios, Boulos destacou que a concessão resultou em taxas excessivas para as famílias, o que Nunes refutou, dizendo que a decisão foi motivada pela alta corrupção no setor.
A segurança pública foi outro tema de confronto direto. Nunes criticou o histórico de votos de Boulos na Câmara dos Deputados, acusando-o de leniência com criminosos por se ausentar em votações que propunham aumentar penas. Boulos se defendeu, explicando que estava em uma reunião com o presidente Lula no momento da votação, e devolveu a crítica ao prefeito, dizendo que ele "demonstra falta de firmeza para enfrentar os problemas reais da cidade".
O debate foi intensamente acalorado, com direito a provocações e trocas de farpas. Em certo momento, Boulos ironizou a falta de preparo de Nunes, dizendo: "Diferente dele, sei andar de bicicleta sem rodinhas; não preciso de Bolsonaro para me apoiar". Nunes respondeu mencionando que Boulos teria sido condenado 32 vezes por divulgar conteúdos considerados falsos, ressaltando: "Radicalismo e extremismo não levam ninguém a lugar nenhum, principalmente na gestão de uma cidade como São Paulo".
No encerramento, Boulos pediu que o eleitorado optasse “pela esperança em vez do medo” e criticou Nunes pela ausência em debates anteriores, enquanto o prefeito reafirmou que governar São Paulo exige “equilíbrio e experiência, não extremismo e discurso de ataque”.

Debate final entre Nunes e Boulos é marcado por troca de acusações

247 – A nova pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (24), aponta um encurtamento na vantagem de Ricardo Nunes (MDB) sobre Guilherme Boulos (PSOL), gerando expectativas distintas nas duas campanhas. Segundo o levantamento, Boulos cresceu dois pontos percentuais, alcançando 35% das intenções de voto, enquanto Nunes caiu dois pontos, ficando com 49%. A margem de diferença, antes de 18 pontos, agora é de 14. Para a equipe de Boulos, esse movimento nas intenções de voto sinaliza um "clima de virada" e um forte engajamento dos eleitores na reta final. Já a campanha de Nunes afirma que o prefeito segue confiante na reeleição, apostando na consolidação do apoio de seus eleitores, segundo aponta <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/10/datafolha-boulos-fala-em-clima-de-virada-e-decisao-na-reta-final-e-nunes-diz-confiar-em-reeleicao.shtml">reportagem</a> da Folha de S. Paulo.
Em nota, a equipe de Boulos destacou o "sentimento de mudança" captado na pesquisa, que também trouxe uma leve queda na rejeição ao psolista, de 56% para 55%, enquanto a de Nunes subiu de 35% para 37%. O crescimento de Boulos entre os eleitores de Pablo Marçal (PRTB) também foi celebrado, subindo de 8% para 11% entre este grupo específico. Na tentativa de ampliar sua base de apoio, Boulos aceitou participar de uma live com Marçal, marcada para o meio-dia desta sexta-feira (25), com o objetivo de "furar a bolha" e dialogar com um público ainda não conquistado. “Não tenho medo de dialogar com ninguém”, afirmou Boulos sobre o encontro, sinalizando abertura a novos eleitores.
A campanha de Boulos aposta no impulso final com o debate na TV Globo, programado para as 22h desta sexta-feira, considerando que este será um momento decisivo para atrair indecisos. “São Paulo terá uma virada histórica no próximo domingo”, afirma a equipe, confiando que os dias finais serão fundamentais para uma possível reversão de quadro.
Por outro lado, o comitê de Ricardo Nunes observa a oscilação de Boulos como algo natural e afirma que o atual prefeito mantém uma posição sólida junto aos eleitores. Em nota, a campanha de Nunes afirma que "o resultado da pesquisa Datafolha é recebido com serenidade e humildade", reforçando a confiança na reeleição. Embora tenha adotado cautela nas últimas semanas, o prefeito insiste que "não existe eleição ganha" e que o foco deve ser em assegurar a preferência entre eleitores já fidelizados. Com apoio expressivo entre religiosos e evangélicos, Nunes pretende visitar uma paróquia na sexta-feira e se preparar para o último debate, reforçando sua ligação com esse grupo.
A pesquisa Datafolha também apontou uma redução na certeza de voto em Nunes, que caiu de 48% para 41% em duas semanas, indicando, segundo o comitê de Boulos, um possível movimento de eleitores que ainda podem mudar de opinião. No entanto, a equipe de Nunes minimiza a oscilação, vendo a aproximação de Boulos como "natural" e não suficiente para ameaçar a liderança. Com poucas mudanças de estratégia, o prefeito planeja uma última caminhada pública no sábado (26) para mobilizar eleitores e garantir uma presença forte nas ruas.

Boulos aposta em virada, enquanto Nunes mantém confiança após Datafolha

247 – O candidato Guilherme Boulos (PSOL) enfrenta um desafio histórico nas eleições para a Prefeitura de São Paulo, segundo o cientista político Antonio Lavareda. Em <a href="https://www.estadao.com.br/politica/ultimas-48-horas-foram-decisivas-para-eleicao-em-sao-paulo-diz-cientista-politico/">entrevista</a> ao jornal Estado de S. Paulo, Lavareda explicou que, das sete eleições de segundo turno já realizadas na cidade, em seis delas o candidato que ficou em primeiro lugar no primeiro turno também venceu no segundo. “A tarefa é difícil”, pontuou. A vantagem de Ricardo Nunes (MDB), além de ter liderado a primeira etapa, está nas ações que ele desenvolveu nas regiões periféricas da capital. "Boulos precisa enfrentar um incumbente que se posiciona como alguém da periferia e que já realizou obras significativas nessas áreas."
Lavareda também destacou que o apoio dos eleitores que ficaram fora do segundo turno será crucial para determinar o desfecho da disputa. "O comportamento desses eleitores é decisivo, especialmente considerando o peso do terceiro colocado [Marçal] e seu posicionamento ideológico à direita, o que naturalmente favorece Nunes", avaliou.
Segundo Lavareda, as últimas 48 horas antes do primeiro turno foram determinantes para o cenário atual. Quatro eventos em sequência definiram o rumo da disputa. O primeiro foi a divulgação de um laudo falso por Pablo Marçal (PRTB) na sexta-feira, dia 4, gerando um efeito negativo que prejudicou sua campanha. Em seguida, a declaração de apoio de Jair Bolsonaro a Ricardo Nunes, durante uma live na mesma noite, impulsionou o emedebista.
Boulos, por sua vez, se beneficiou da comprovação de que o documento que o associava ao uso de drogas era falso, além de ter contado com o apoio público de Lula em um ato realizado no sábado, dia 5. “Esses eventos em sequência, especialmente tão próximos do dia da votação, foram decisivos para o resultado do primeiro turno”, concluiu Lavareda.

"Boulos tem desafio histórico pela frente", diz Lavareda

247 - O candidato Guilherme Boulos (PSOL) liderou a disputa pela Prefeitura de São Paulo na maioria dos bairros considerados de elite na capital paulista. Em três das cinco regiões analisadas, ele superou seu principal adversário, Ricardo Nunes (MDB). Os dados, fornecidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), indicam que Boulos obteve vantagem nos bairros de Perdizes, Pinheiros e Vila Mariana, enquanto Nunes venceu no Jardim Paulista e em Indianópolis.
Em Perdizes, Boulos conquistou 35% dos votos, seguido por Nunes com 27% e Pablo Marçal com 19%. Em Pinheiros, o candidato do PSOL teve uma margem maior, atingindo 36%, contra 26% de Nunes e 16% de Marçal. Já na Vila Mariana, a disputa foi mais acirrada, mas Boulos se manteve à frente com 30%, contra 28% de Nunes e 23% de Marçal. Por outro lado, no Jardim Paulista, Nunes liderou com 33%, superando Boulos, que teve 25%, e Marçal, com 21%. Em Indianópolis, um reduto conservador, Nunes garantiu 34% dos votos, com Marçal em segundo lugar (25%) e Boulos em terceiro (20%).
Indianópolis se mantém como uma região de perfil conservador em São Paulo, tendo registrado vitórias expressivas de candidatos da direita em eleições anteriores. No segundo turno da eleição presidencial de 2022, por exemplo, Jair Bolsonaro superou Luiz Inácio Lula da Silva por ampla margem, obtendo 46,27% contra 31,41% do petista. O cenário se repetiu nas eleições municipais de 2020, quando Bruno Covas (PSDB) conquistou 75,9% dos votos válidos de Indianópolis, superando Boulos de forma expressiva.

Boulos vence em três dos cinco bairros mais ricos de São Paulo

247 – Na véspera da eleição municipal de São Paulo, o cenário eleitoral se mantém acirrado. De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5), Guilherme Boulos (PSOL) lidera com 29% dos votos válidos, seguido por Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), ambos empatados com 26%. A margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos coloca os três candidatos tecnicamente empatados, mas com Boulos aparecendo com a vantagem numérica. A pesquisa foi realizada a pedido da Folha de S. Paulo e da TV Globo, e ouviu 2.052 eleitores paulistanos.
Os dados revelam que, a menos de 24 horas da votação, 22% dos eleitores ainda podem mudar de voto, enquanto 77% afirmam estar decididos. Entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Marçal lidera com 49% das intenções, à frente de Nunes, que tem 36%. No entanto, a campanha do influenciador sofreu um golpe significativo na sexta-feira (4), quando ele divulgou um laudo médico falso para atacar Boulos. "A tentativa de associar meu nome ao uso de drogas é uma atitude desesperada de quem vê a derrota se aproximando", declarou Boulos, pedindo a prisão de Marçal por falsificação de documentos.
O médico envolvido na falsificação tem laços com o influenciador e já foi seu atendente em outra ocasião. A Justiça determinou a remoção do conteúdo nas redes sociais de Marçal e suspendeu o perfil do candidato. O impacto desse episódio no resultado final ainda é incerto, mas as campanhas seguem intensamente polarizadas.
Ricardo Nunes, atual prefeito e candidato à reeleição, vinha caindo nas pesquisas desde a semana passada. Hoje, ele aparece tecnicamente empatado com Marçal, refletindo a disputa entre os dois pelo eleitorado conservador. "A eleição está indefinida até o último momento, e tudo pode mudar", apontam os analistas da pesquisa. Já Boulos, apoiado por Lula (PT), tem enfrentado dificuldades para avançar entre os eleitores petistas, especialmente nas regiões periféricas e de baixa renda, onde Nunes mantém apoio significativo.
Com Tabata Amaral (PSB) em quarto lugar, com 11%, e José Luiz Datena (PSDB) despencando para 4%, a corrida eleitoral em São Paulo se concentra agora nos três principais nomes, que seguem disputando voto a voto até o último minuto.

Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal 

Brasil

Datafolha em São Paulo: Boulos lidera; Nunes está empatado com o delinquente Marçal

247 - O candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou nesta terça-feira (24) que o videomaker Nahuel Medina continuará na equipe, mesmo após agredir um assessor do prefeito Ricardo Nunes (MDB) ao final do debate realizado na segunda-feira (23).
Segundo o candidato do PRTB, Medina só deixará a campanha se o "PSDB retirar o Datena" e se a campanha de Nunes afastar o marqueteiro Duda Lima. O relato do influenciador foi divulgado pelo <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/09/24/marcal-afirma-que-vai-manter-na-equipe-videomaker-que-agrediu-assessor-de-nunes-em-debate.ghtml">Portal G1</a>.
"Eu achei lastimável, não concordo com aquilo. Já repreendi duramente [Medina] e já deixei condicionada a suspensão ou até a saída dele da campanha, desde que o PSDB retire o Datena, que me agrediu, e que o Duda Lima também saia da campanha automaticamente. Se eles saírem, o Medina também sairá, nem precisa me cobrar", afirmou. "Minha equipe não iniciou a agressão, não aprovo nenhum tipo de violência, mas quem começou foi o Duda."

Pablo Marçal, Nahuel Medina e Duda Lima 

Marçal afirma que vai continuar com videomaker responsável pela agressão contra assessor de Nunes

247 - A pesquisa Quaest, divulgada nesta terça-feira (24), mostrou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), com 25% das intenções de voto na capital paulista. Guilherme Boulos (PSOL) apareceu na segunda posição, com 23%, e Pablo Marçal (PRTB) ficou em terceiro, com 20%. Os três candidatos continuam em empate técnico triplo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
De acordo com os números, a candidata Tabata Amaral (PSB) tem 8%. José Luiz Datena (PSDB) conseguiu 6%, e Marina Helena (Novo) obteve 2%. Ricardo Senese (Unidade Popular), João Pimenta (PCO) e Bebeto Haddad (Democracia Cristã) registraram 0% cada.
O candidato Altino Prazeres (PSTU) não pontuou. Os indecisos representam 7%. Os eleitores que disseram votar branco, nulo ou não declararam voto em nenhum candidato somam 9%.
Encomendada pela TV Globo, a pesquisa ouviu 1.200 pessoas entre 21 e 23 de setembro. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-06330/2024.

Candidatos a prefeito de SP (da esq. para a dir.): Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB), Guilherme Boulos (Psol) e Pablo Marçal (PRTB). No centro, a jornalista Denise Campos de Toledo

Quaest: Nunes, Boulos e Marçal continuam no empate triplo em SP

247 - Agredido com um soco na saída do debate da eleição de São Paulo promovido Flow, na noite de segunda-feira, o marqueteiro Duda Lima deixou o hospital Albert Einstein, na zona sul, após levar seis pontos próximos do olho esquerdo. Lima, que trabalha na campanha de Ricardo Nunes (MDB), foi atacado por um assessor do adversário Pablo Marçal (PRTB) ao final do evento.
Na sequência, ele fez um boletim de ocorrência na madrugada desta terça-feira (24) e pediu uma medida protetiva contra Nahuel Medina, o agressor em questão.
De acordo com informações do <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/marqueteiro-de-nunes-pede-medida-protetiva-contra-produtor-de-marcal">Metrópole</a>s, Duda ficou cerca de 40 minutos prestando depoimento no 16° Distrito Policial, na Vila Clementino, zona sul da capital paulista, e deixou o local por volta de 3h40 da manhã. Segundo assessores da campanha de Nunes, ele estava confuso e exausto, relatando tontura e dores de cabeça.e

Marqueteiro de Nunes leva seis pontos após socos de assessor de Marçal e aciona medida protetiva

247 - Integrantes da campanha de Ricardo Nunes (MDB) avaliam que hoje só existe uma maneira de Pablo Marçal (PRTB) perder eleitores na disputa pela prefeitura de São Paulo: sofrer desgaste entre os evangélicos. A ideia é que essa seja a primeira de uma série de peças publicitárias calcadas em falas de Marçal que têm o objetivo de desidratá-lo entre os evangélicos.
De acordo com a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2024/09/campanha-de-nunes-ve-evangelicos-e-malafaia-como-unico-caminho-para-queda-de-marcal.ghtml">O Globo</a>, “o prefeito colocou em campo, nesta quinta-feira, sua estratégia para minar o adversário nessa frente. A campanha de Nunes vai veicular uma propaganda que mostra o influencer ironizando o Rei Salomão, figura central da bíblia. A gravação diz que ‘Salomão é venerado e respeitado por todos, menos por Pablo Marçal’ e emenda a seguinte frase do influencer: ‘o Salomão era neném, moço’.

Campanha de Nunes lança estratégia de derreter imagem de Marçal entre evangélicos

247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse nesta sexta-feira (6) que, se for reeleito, não vai garantir uma tarifa de ônibus sem aumento na cidade nos próximos anos.
"Falar que vou manter [a tarifa de ônibus] sem aumento à frente, não posso garantir, porque tem inflação. E se tiver uma explosão [no preço] de diesel? Vou ficar como mentiroso?", afirmou durante a sabatina do <a href="https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2024/09/06/sabatina-uol-folha-ricardo-nunes-como-foi.htm">Portal UOL</a> com a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/09/nunes-diz-em-sabatina-folhauol-que-7-de-setembro-bolsonarista-e-em-defesa-da-democracia.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
O chefe do Executivo municipal afirmou que, ao final deste ano, será feita uma análise para ver se os R$ 4,40 da passagem se mantêm. "Vamos fazer uma avaliação do dissídio, do aumento do diesel e da arrecadação para definir a questão da tarifa. Sou o único prefeito que manteve a tarifa por quatro anos sem correção e sem abrir mão da responsabilidade fiscal".

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