(Reuters) - A OpenAI está trabalhando em sua própria rede de mídia social semelhante à X, informou o Verge nesta terça-feira, citando várias fontes familiarizadas com o assunto. O projeto ainda está em estágios iniciais e há um protótipo interno focado na geração de imagens do ChatGPT que contém um feed social, segundo a reportagem. A OpenAI não comentou o assunto ao ser procurada pela Reuters. O presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, tem pedido comentários de pessoas de fora sobre o projeto, disse o Verge, acrescentando que não ficou claro se a empresa planeja lançar a rede social como um aplicativo autônomo ou integrá-la ao ChatGPT.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240726220748_c45af8b39f47261ddb3151d4aa73f22f9a59d996d18196fc8206885453506c03.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240726220748_c45af8b39f47261ddb3151d4aa73f22f9a59d996d18196fc8206885453506c03" data-rendition-name="original" width="3500" height="2138" loading="lazy" alt="Ilustração com o logotipo da OpenAI"><figcaption>Ilustração com o logotipo da OpenAI. Foto: Dado Ruvic / Reuters</figcaption></figure>

Leonardo Lucena

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Mídia

OpenAI trabalha em plataforma de mídia social para competir com o X, do nazista Elon Musk

Narendra Modi (à esq.) e Nicolás Maduro

'Studio Ghibli' bomba em nível global e ChatGPT ganha 1 milhão de usuários em 1 hora

247 – O cientista da computação Kai-Fu Lee, uma das figuras mais respeitadas no campo da inteligência artificial, acredita que apenas um número reduzido de modelos fundacionais sobreviverá à corrida tecnológica entre China e Estados Unidos. A avaliação foi dada em entrevista à Bloomberg Television e publicada em matéria do portal Bloomberg nesta quinta-feira (20).
Fundador da 01.AI e ex-presidente do Google China, Lee aposta que três grandes modelos irão prevalecer no mercado chinês: DeepSeek, Alibaba e ByteDance. Do lado norte-americano, ele vê quatro possíveis líderes: OpenAI, Google, xAI (de Elon Musk) e Anthropic.
O destaque central de sua análise é o avanço da startup chinesa DeepSeek, que vem ganhando projeção desde janeiro ao lançar um modelo de IA de alto desempenho baseado em código aberto e treinado a custos significativamente inferiores aos da OpenAI. “DeepSeek provavelmente operou com 2% da despesa operacional da OpenAI”, afirmou Lee. “Com esse tipo de concorrente formidável, acho que Sam Altman provavelmente não está dormindo bem.”
Segundo o especialista, a DeepSeek está acelerando a transformação do setor ao mostrar que é possível desenvolver inteligência artificial de ponta com muito menos recursos. “Eu diria que as sanções [dos Estados Unidos] até agora não funcionaram”, comentou Lee, em referência às restrições que dificultam o acesso da China aos chips mais avançados da Nvidia. “Na verdade, a DeepSeek se beneficiou por ter menos recursos e conseguiu fazer o treinamento e a inferência a um custo de cinco a dez vezes menor do que o da OpenAI e outros.”
A ênfase no modelo aberto também está incentivando desenvolvedores ao redor do mundo a aderirem a esse formato mais acessível e colaborativo. Esse movimento, na visão de Lee, está moldando o futuro da IA global — afastando os investidores dos modelos fundacionais e levando o capital de risco a buscar oportunidades em infraestrutura, aplicações empresariais e produtos voltados ao consumidor. “O financiamento de IA está a todo vapor”, declarou. “Só que ninguém mais quer financiar modelos pioneiros.”
A própria 01.AI passou por uma guinada estratégica: abandonou a meta de desenvolver plataformas de larga escala com trilhões de parâmetros e passou a se concentrar em parcerias — com destaque para a colaboração com a Alibaba e a própria DeepSeek — para construir aplicações voltadas a setores específicos. O objetivo, segundo Lee, é atuar como “uma camada operacional” sobre os modelos fundacionais.
Com forte apoio dos governos locais na China, especialmente após Pequim ter elevado a IA ao status de prioridade estratégica nacional, o cenário é de intensificação da disputa com o Ocidente. Mas, como alerta Kai-Fu Lee, o jogo será vencido não necessariamente pelos que têm mais recursos, mas por aqueles que souberem fazer mais com menos.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">The biggest revelation from Deepseek is that Open Source has won. For a 1% difference in performance, it will be difficult for OpenAI to justify its price when the competition is free and formidable. -from my interview with Bloomberg <a href="https://t.co/7DiaMZ5GWw">pic.twitter.com/7DiaMZ5GWw</a>&mdash; Kai-Fu Lee (@kaifulee) <a href="https://twitter.com/kaifulee/status/1903277837978833170?ref_src=twsrc%5Etfw">March 22, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Redação Brasil 247

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Ideias

Kai-Fu Lee aponta vantagem chinesa na corrida pela inteligência artificial

247 - A OpenAI enviou uma carta ao governo dos Estados Unidos alertando sobre a ascensão da DeepSeek, sua concorrente chinesa, e pedindo políticas que aliviem regulações para que as empresas americanas consigam manter sua liderança no setor. As informações são do <a href="https://www.businessinsider.com/openai-slams-deepseek-china-ai-lead-us-government-2025-3">Business Insider</a>.
A empresa alertou que, embora os EUA ainda liderem o desenvolvimento de inteligência artificial, essa vantagem é pequena e está diminuindo. "Enquanto a América mantém uma liderança na IA hoje, a DeepSeek mostra que nossa vantagem não é ampla e está se estreitando", escreveu Chris Lehane, vice-presidente de assuntos globais da OpenAI.
A DeepSeek, fundada em 2023 pelo empresário chinês Liang Wenfeng, ganhou notoriedade ao lançar, em janeiro deste ano, seu modelo de IA R1, que promete um desempenho semelhante ao de concorrentes como o GPT-4, mas com uma fração do custo e do poder de processamento. 
Esse avanço acendeu um alerta na OpenAI, que argumenta que a DeepSeek representa um "risco significativo" para a segurança americana, principalmente pelo fato de poder ser controlada pelo governo chinês. O documento também aponta que o modelo da DeepSeek estaria mais propenso a fornecer respostas para atividades ilícitas, como fraude de identidade e roubo de propriedade intelectual.
A OpenAI também destacou que governos estrangeiros já começaram a restringir o uso da IA chinesa. A Marinha dos EUA emitiu um alerta para que seus membros não utilizem a DeepSeek, enquanto Taiwan proibiu seu uso em agências governamentais em fevereiro, citando preocupações com a segurança de dados.
Lehane reforça que a IA chinesa pode ser utilizada como uma ferramenta geopolítica dentro da iniciativa das rotas das seda, projeto em que Pequim investiu mais de US$ 1 trilhão em infraestrutura global. Segundo ele, ao oferecer acesso barato à DeepSeek para países que precisam de tecnologia de IA, a China pode fortalecer sua influência econômica e política no mundo.
<h3>Menos regulação e mais flexibilidade para empresas americanas</h3>
Além das críticas à DeepSeek, a OpenAI sugeriu políticas para reforçar a liderança dos EUA na corrida da IA. A carta foi enviada em resposta a uma consulta pública feita pelo governo americano em fevereiro e propõe medidas "baseadas na liberdade" para aliviar o peso da regulação sobre desenvolvedores americanos.
Entre as propostas está a flexibilização das leis de direitos autorais, permitindo que modelos de IA sejam treinados com conteúdo protegido sem restrições severas. A OpenAI argumenta que regras rigorosas podem desacelerar a inovação e prejudicar a competitividade americana. 
"O governo federal pode, ao mesmo tempo, garantir a liberdade dos americanos para aprender com a IA e evitar que percamos nossa liderança para a China ao preservar a capacidade dos modelos americanos de aprender com materiais protegidos por direitos autorais", defende Lehane.
A empresa também sugeriu uma estratégia regulatória mais amigável, aliviando empresas de IA de restrições estaduais consideradas "excessivamente onerosas". O argumento é de que a regulação pode frear o desenvolvimento tecnológico dos EUA e beneficiar rivais que operam em mercados menos regulamentados, como a China.
A OpenAI, assim como outras big techs, tem sido criticada por utilizar conteúdo protegido para treinar seus modelos sem consentimento. O New York Times, entre outras publicações, processou a empresa alegando violação de direitos autorais. 
<h3>Concorrência chinesa desafia a produtividade das big techs dos EUA</h3>
A ascensão da DeepSeek reforça um padrão observado na corrida tecnológica: empresas chinesas vêm conseguindo avanços expressivos com investimentos significativamente menores do que os de suas concorrentes americanas. 
Enquanto big techs dos EUA operam com orçamentos e estrutura de hardware robustos, startups chinesas como a DeepSeek demonstram capacidade de desenvolver modelos competitivos com custos reduzidos e menor demanda computacional.
Esse cenário expõe um problema crônico das empresas de IA americanas: uma produtividade inferior à de seus rivais asiáticos. Se, por um lado, os EUA possuem as mais inovadoras empresas do setor, por outro, o modelo chinês de desenvolvimento de IA tem demonstrado maior eficiência em termos de custo-benefício.

Luis Mauro Filho

Letras iniciais de Inteligência Artificial (AI, na sigla em inglês) sobre placa-mãe de computador. Ilustração de 23 de junho de 2023

Mundo

OpenAI alerta governo dos EUA sobre avanço da DeepSeek e pede menos regulação para manter liderança

247 - A plataforma chinesa de inteligência artificial (IA) DeepSeek foi lançada há pouco mais de um mês, mas ainda está dando o que falar no cenário não apenas tecnológico, como também geopolítico.&nbsp; De acordo com o professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas e Computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Claudio Miceli conta, embora já existissem versões de IA de código aberto, o que possibilita que qualquer um baixe o código e o execute, a versão chinesa é muito superior e utiliza muito menos recursos. "Existem outros modelos aí surgindo. Inclusive, logo em seguida, a Alibaba soltou um modelo depois do DeepSeek, que teoricamente tem desempenho ainda melhor, e estão surgindo outros modelos. Todo mundo pode se beneficiar dessa competição. Isso para o modelo de negócio da OpenAI é extremamente disruptivo, porque eles se baseiam nesse segredo de mercado." Do ponto de vista geopolítico, o professor de ciência política e relações internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Henrique Carlos de Castro acredita que o DeepSeek representa ameaça real ao modelo capitalista de IA centrado em altos investimentos e lucros ainda maiores. "É possível que o ser humano, da mesma maneira que constrói guerras, empresas e lucro, possa construir uma inteligência artificial que resolva problemas da sociedade, e não apenas das empresas." Conforme o estudioso, as reações de grandes potências que representam as grandes corporações, como os Estados Unidos, são imediatas. "Isso já aconteceu no seu primeiro governo [do atual presidente dos EUA, Donald Trump], quando impôs sanções tecnológicas à China com o objetivo de retardar o desenvolvimento tecnológico em inteligência artificial da China. Suas ações são claramente imperialistas, o imperialismo clássico, do início do século XX, período em que ele se inspira para falar da Grande América." <h2>Diferenças</h2>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20230327120328_682018cb165786ab61354af0baae1368df6b38d63781ac224d3e897afcb09160.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20230327120328_682018cb165786ab61354af0baae1368df6b38d63781ac224d3e897afcb09160" data-rendition-name="original" width="4276" height="2901" loading="lazy" alt="ChatGPT"><figcaption>Ilustração com os logos da OpenAI e do ChatGPT. Foto: Dado Ruvic / Reuters</figcaption></figure>  Com propostas diferentes, mas igualmente relevantes, essas ferramentas mostram como a IA pode ser aplicada tanto na criatividade quanto na análise precisa de dados. O ChatGPT (EUA) é ideal para quem busca eficiência em comunicação e criação de conteúdo, enquanto o DeepSeek é uma solução poderosa para profissionais que precisam interpretar grandes volumes de informações para apoiar suas estratégias. <h3>Propósito e Funcionalidade:</h3> ChatGPT: Desenvolvido pela OpenAI, o ChatGPT é um modelo de linguagem focado em interações conversacionais. Ele é projetado para gerar texto de forma natural, responder perguntas, ajudar com tarefas de redação, tradução, programação e muito mais. É amplamente utilizado para aplicações de chatbots, suporte ao cliente e assistência geral. DeepSeek: O DeepSeek é uma plataforma de busca e análise de dados que utiliza técnicas avançadas de IA para processar grandes volumes de informações. Ele é mais voltado para a extração de insights, análise de tendências e tomada de decisões baseadas em dados. O DeepSeek pode ser usado em áreas como business intelligence, pesquisa de mercado e análise de dados. <h3>Tecnologia:</h3> ChatGPT: Baseado no modelo GPT (Generative Pre-trained Transformer), o ChatGPT utiliza redes neurais profundas para gerar texto de forma autônoma. Ele é treinado em grandes conjuntos de dados textuais para entender e gerar linguagem natural. DeepSeek: Utiliza técnicas de processamento de linguagem natural (NLP) e machine learning para analisar e interpretar dados. Ele pode integrar dados estruturados e não estruturados, oferecendo ferramentas para visualização e análise detalhada. <h3>Aplicações:</h3> ChatGPT: Ideal para interações humanas, como suporte ao cliente, geração de conteúdo, assistência em tarefas cotidianas e aprendizado. Também é usado em desenvolvimento de software para gerar código e documentação. DeepSeek: Mais adequado para empresas e pesquisadores que precisam analisar grandes volumes de dados, identificar padrões e tomar decisões estratégicas. É usado em setores como finanças, saúde, marketing e pesquisa acadêmica. <h3>Interface e Usabilidade:</h3> ChatGPT: Oferece uma interface simples e conversacional, onde os usuários podem interagir diretamente com o modelo por meio de texto. DeepSeek: Geralmente oferece uma interface mais robusta, com dashboards e ferramentas de visualização de dados para análise detalhada. <h3>Público-Alvo:</h3> ChatGPT: Voltado para um público amplo, incluindo indivíduos, desenvolvedores e empresas que buscam uma solução de IA para interações textuais. DeepSeek: Focado em profissionais e organizações que necessitam de análise de dados avançada e ferramentas de business intelligence (com informações de Sputnik e InfoMoney).

DeepSeek revela que 'grandes soluções serão disruptivas' e modelo do Ocidente não é verdade absoluta, sugerem analistas

Reuters - A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, lançou uma prévia de seu mais recente modelo de linguagem, o GPT-4.5, na última quinta-feira (27). Ela será disponibilizada gradualmente para usuários que possuem plano pago.
O GPT-4.5 tem capacidade aprimorada de reconhecer padrões, gerar percepções criativas e mostrar maior "inteligência emocional", segundo a empresa.
A startup também disse que o modelo tem uma taxa menor de "alucinações", um problema comum em que modelos de linguagem grandes geram informações erradas.
Com 37,1%, a taxa de alucinação do GPT-4.5 é menor que os 61,8% mostrados no GPT-4o, e os 44% exibidos no o1, que eram os modelos de raciocínio mais recentes da empresa.
O GPT-4.5 oferece suporte para uploads de arquivos e imagens e também pode trabalhar em projetos de escrita e codificação, mas ainda não oferece suporte a outros recursos avançados, como voz e vídeo.
Apoiada pela Microsoft, a OpenAI disse que começará a lançar o GPT-4.5 para usuários do ChatGPT Plus e Team na próxima semana e, na semana seguinte, para os usuários Enterprise e Edu.
O presidente-executivo da companhia, Sam Altman, disse que se trata de "um modelo gigantesco e caro", ao explicar que a empresa ficou sem capacidade de GPU (unidades de processamento gráfico) para implementar a novidade para todos os níveis de usuários ao mesmo tempo.
"Adicionaremos dezenas de milhares de GPUs na próxima semana... não é assim que queremos operar, mas é difícil prever perfeitamente os picos de crescimento que levam à escassez de GPUs", disse Altman.

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OpenAI anuncia GPT-4.5, versão aprimorada do ChatGPT para planos pagos

247 – O CEO da OpenAI, Sam Altman, admitiu que a ascensão da startup chinesa DeepSeek no campo da inteligência artificial aconteceu de maneira surpreendente. Em entrevista ao podcast "Tech Podcast" do jornal britânico The Times, divulgada na última terça-feira (11), Altman reconheceu a qualidade do trabalho da empresa chinesa e afirmou que seu modelo de IA já rivaliza com o ChatGPT. A informação foi originalmente reportada pela agência alemã DPA e <a href="https://www.guancha.cn/internation/2025_02_11_764728.shtml">destacada pelo site chinês Guancha</a>.
"Nós sabíamos que, em algum momento, encontraríamos concorrentes mais fortes e modelos mais avançados. Mas você nunca espera acordar de manhã e ver essa mudança acontecer tão rápido", declarou Altman, destacando que a velocidade com que a DeepSeek emergiu no setor o pegou de surpresa. Ainda assim, ele reforçou que a evolução da inteligência artificial é inevitável e que sua empresa está atenta a esses avanços.
A DeepSeek vem chamando a atenção ao apresentar um desempenho competitivo, com funcionalidades como a demonstração avançada de raciocínio em cadeia e a oferta gratuita em larga escala de seu modelo – aspectos que, segundo Altman, são "claramente o que os usuários esperam". Apesar dos elogios, ele minimizou o impacto das inovações da empresa chinesa para a OpenAI. "Eles fizeram um ótimo trabalho, mas para nós isso não representa uma grande atualização", afirmou.
Outro ponto relevante abordado na entrevista foi o impacto dos custos no desenvolvimento da IA. Ao ser questionado sobre a viabilidade de investimentos massivos em infraestrutura, uma vez que a DeepSeek provou ser capaz de desenvolver inteligência artificial a custos menores, Altman insistiu na importância da continuidade desses aportes. "Acreditamos que isso ainda é essencial", afirmou.
O CEO da OpenAI também revelou que tem uma reunião agendada com representantes da DeepSeek, embora esse encontro não ocorra durante a cúpula de inteligência artificial Paris AI Action Summit, que acontecerá nos próximos dias. Informações divulgadas por veículos de imprensa indicam que o fundador da DeepSeek, Liang Wenfeng, não participará do evento em Paris, permanecendo na China.
A ascensão da DeepSeek ocorre em meio a um cenário de crescente competição global na corrida pela inteligência artificial. Durante a cúpula de Paris, debates sobre segurança e regulamentação devem ganhar destaque, com preocupações específicas sobre o avanço chinês no setor. Altman reconheceu que, dada a atual conjuntura geopolítica, é natural que os produtos de inteligência artificial apresentem variações regionais. "Acredito que China e o Ocidente seguirão caminhos distintos, mas todos compartilhamos um interesse comum no desenvolvimento do mundo", pontuou.
Com o crescimento da DeepSeek, a empresa se tornou uma das aplicações mais baixadas globalmente, consolidando-se como um novo protagonista na disputa pela liderança na inteligência artificial. A OpenAI, por sua vez, segue acompanhando de perto essa evolução, ciente dos desafios de se manter na vanguarda do setor.

OpenAI reconhece avanço da DeepSeek e admite surpresa com rapidez do concorrente

247 - Dono da rede social X, o bilionário Elon Musk fez uma oferta de US$ 97,4 bilhões para a compra da OpenAI, gigante norte-americana de inteligência artificial. O CEO da empresa que desenvolveu o ChatGPT, Sam Altman, deu uma invertida no empresário. “Não, obrigado, mas podemos comprar o Twitter por US$ 9,74 bilhões, se quiser”, disse o fundador da OpenAI.
O advogado de Musk, Marc Toberoff, publicou uma mensagem nesta segunda-feira (10) para confirmar as negociações. “Está na hora de a OpenAI voltar a ser a força do bem focada em segurança e código aberto que já foi um dia”, escreveu Musk no comunicado fornecido por Toberoff e acessado pelo Wall Street Journal (WSJ). “Vamos garantir que isso aconteça.”
A empresa de inteligência artificial de Musk, a xAI, demonstrou apoio à iniciativa e indicou que poderia se fundir com a OpenAI. Investidores como Atreides Management, Valor Equity Partners, Vy Capital, 8VC e Baron Capital também estão envolvidos no negócio.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">no thank you but we will buy twitter for $9.74 billion if you want&mdash; Sam Altman (@sama) <a href="https://twitter.com/sama/status/1889059531625464090?ref_src=twsrc%5Etfw">February 10, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Mesmo sem implicações antitruste, um acordo desse tamanho exigiria que Musk e seu consórcio levantassem fundos enormes.
A OpenAI foi avaliada em US$157 bilhões em sua rodada de financiamento mais recente, em outubro, consolidando seu status como uma das companhias privadas mais valiosas do mundo.
O SoftBank está em conversas para liderar uma rodada de financiamento de até US$40 bilhões na OpenAI, com uma avaliação de US$300 bilhões, incluindo os novos fundos, conforme noticiado pela Reuters em janeiro.
Musk cofundou a OpenAI ao lado de Altman em 2015, mas deixou a empresa antes dela alcançar o sucesso. Em 2023, Musk fundou uma startup de inteligência artificial concorrente, a xAI.
A OpenAI agora está tentando deixar de ser uma entidade sem fins lucrativos para se tornar uma com fins lucrativos, o que, segundo a empresa, é preciso para garantir o capital necessário para o desenvolvimento de melhores modelos de inteligência artificial.
O processo de Musk contra a OpenAI e Altman alega que os fundadores da OpenAI o procuraram originalmente para financiar uma organização sem fins lucrativos focada no desenvolvimento de uma inteligência artificial que beneficiasse a humanidade, mas que agora está focada em ganhar dinheiro (com Reuters).

Musk oferece US$ 97,4 bilhões para comprar OpenAI e toma invertida

SÃO FRANCISCO/NOVA YORK (Reuters) - A OpenAI está avançando em um plano de reduzir a dependência da Nvidia para o fornecimento de chips, desenvolvendo internamente seu primeiro microprocessador voltado para aplicações de inteligência artificial.
A criadora do ChatGPT deve finalizar o projeto de seu primeiro chip nos próximos meses e planeja enviá-lo para produção pela Taiwan Semiconductor Manufacturing, disseram fontes à Reuters. O processo de envio de um primeiro projeto para uma fábrica de chips é chamado de "taping out". OpenAI e TSMC não quiseram comentar.
Um tape-out típico custa dezenas de milhões de dólares e levará cerca de seis meses para produzir um chip acabado, a menos que a OpenAI pague substancialmente mais para acelerar a fabricação. Não há garantia de que o chip funcionará e uma falha exigirá que a empresa diagnostique o problema e repita a etapa de tape-out.
Dentro da OpenAI, o chip voltado para o treinamento de modelos de IA é visto como uma ferramenta estratégica para fortalecer a relação negociação da OpenAI com outros fornecedores de chips, disseram as fontes. Após o processador inicial, os engenheiros da OpenAI planejam desenvolver chips cada vez mais avançados com recursos mais amplos a cada nova versão.
Se o lançamento inicial ocorrer sem problemas, isso permitirá que a OpenAI produza em massa seu primeiro chip de IA e, potencialmente, teste uma alternativa aos caros processadores da Nvidia ainda este ano. O plano da OpenAI de enviar seu projeto para a TSMC este ano demonstra que a startup fez um rápido progresso no primeiro projeto, um processo que costuma levar anos.
Grandes empresas de tecnologia, como Microsoft e Meta, têm se esforçado para produzirem chips satisfatórios, apesar de anos de esforços. O surgimento da startup chinesa de IA DeepSeek também levantou questões sobre a necessidade de menos chips para o desenvolvimento de modelos poderosos no futuro.
O chip da OpenAI está sendo projetado pela equipe interna da companhia liderada por Richard Ho, que dobrou nos últimos meses para 40 pessoas, em colaboração com a Broadcom. Ho ingressou na OpenAI há mais de um ano, vindo do Google,, onde ajudou a liderar o programa de chips de IA personalizados da gigante das buscas.
A equipe de Ho é menor do que os esforços de grandes empresas como Google ou Amazon. Um novo design de chip para um programa ambicioso e de grande escala pode custar 500 milhões de dólares para uma única versão de um chip, de acordo com fontes do setor com conhecimento dos orçamentos de design de chips. Esses custos podem dobrar se forem incluídos software e periféricos necessários ao projeto.
Os desenvolvedores de modelos de IA generativa, como OpenAI, Google e Meta, demonstraram que um número cada vez maior de chips conectados em data centers torna os modelos mais inteligentes e, como resultado, elas têm uma demanda insaciável por chips.
A Meta disse que investirá US$60 bilhões em infraestrutura de IA no próximo ano e a Microsoft previu desembolsos de US$80 bilhões em 2025. Atualmente, os chips da Nvidia são os mais populares no setor e detêm uma participação de mercado de cerca de 80%. A própria OpenAI está participando do programa de infraestrutura Stargate de US$500 bilhões anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no mês passado.
Mas o aumento dos custos e a dependência de um único fornecedor levaram os principais clientes a explorarem alternativas internas ou externas aos chips da Nvidia.
O processador de IA da OpenAI, embora seja capaz de treinar e executar modelos de IA, será inicialmente implantado em uma escala limitada, disseram as fontes. O chip terá uma função limitada na infraestrutura da empresa.
Para desenvolver um esforço tão abrangente quanto os programas de chips de IA do Google ou da Amazon, a OpenAI teria que contratar centenas de engenheiros.
A TSMC está fabricando o chip de IA da OpenAI usando a avançada tecnologia de processo de 3 nanômetros. O chip apresenta uma arquitetura de matriz sistólica comumente usada com memória de alta largura de banda (HBM) - também usada pela Nvidia em seus chips - e amplos recursos de rede, disseram as fontes.

Bianca Penteado

OpenAI deve finalizar 1º design de chip personalizado este ano

247 - A OpenAI anunciou nesta segunda-feira (3) o lançamento da Deep Research, uma nova ferramenta de busca integrada ao ChatGPT. A funcionalidade chega ao mercado após o avanço do chatbot chinês DeepSeek e foi apresentada em um evento realizado em Tóquio, em parceria com a empresa japonesa SoftBank, relata a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/apos-sucesso-de-deepseek-chatgpt-lanca-nova-ferramenta/">CNN Brasil</a>.
A Deep Research se propõe a otimizar buscas online ao atuar como um agente independente, capaz de sintetizar e analisar textos, imagens e arquivos PDF. Segundo a OpenAI, a ferramenta realiza em minutos o que um ser humano levaria horas para concluir. Inicialmente, a novidade está disponível apenas na versão web do ChatGPT, mas será expandida para dispositivos móveis e desktop até o final de fevereiro.
“A capacidade de sintetizar conhecimento é um pré-requisito para criar novos conhecimentos. Por essa razão, a pesquisa profunda marca um passo significativo em direção ao nosso objetivo mais amplo de desenvolver AGI, que há muito tempo imaginamos como capaz de produzir novas pesquisas científicas”, destacou a OpenAI no lançamento da ferramenta.
A movimentação da OpenAI ocorre em resposta ao crescimento rápido do DeepSeek, chatbot desenvolvido por uma empresa sediada em Hangzhou, na China. Lançado em janeiro, o assistente digital conquistou popularidade ao oferecer um serviço gratuito, que consome menos dados e opera a um custo significativamente menor do que os modelos de IA de grandes empresas do setor. No Brasil, o DeepSeek figurou entre os aplicativos mais baixados na App Store, liderando os downloads no dia 27 de janeiro.
O CEO da OpenAI, Sam Altman, reagiu ao lançamento da Deep Research com uma postagem no X, antigo Twitter, onde escreveu: "make search great again" ("tornar a busca grandiosa novamente", em português), em um trocadilho com o slogan da campanha presidencial de Donald Trump: "make America great again" ("tornar a América grandiosa novamente", em português).

Guilherme Levorato

Após avanço do DeepSeek, OpenAI lança ferramenta gratuita de busca no ChatGPT

Por Rishi Kant
(Reuters) - A OpenAI informou nesta terça-feira que lançará uma versão educacional de seu chatbot para cerca de 500.000 alunos e professores da Universidade Estadual da Califórnia, buscando expandir sua base de usuários no setor acadêmico e combater a concorrência de rivais como a Alphabet.
O lançamento abrangerá 23 campi do maior sistema universitário público dos Estados Unidos, permitindo que os alunos tenham acesso a uma tutoria personalizada e guias de estudo por meio do chatbot, enquanto o corpo docente poderá usá-lo para tarefas administrativas.
A OpenAI tem procurado integrar o ChatGPT às salas de aula desde 2023, mesmo com preocupações iniciais sobre seu potencial uso para colas e plágio -- que fizeram com que algumas escolas considerassem proibi-lo.
Universidades como a Wharton School da Universidade da Pensilvânia, a Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, e a Universidade de Oxford, no Reino Unido, já estão usando o ChatGPT Enterprise, o que levou a OpenAI a lançar o ChatGPT Edu em maio do ano passado.
A rival Alphabet já está se expandindo para o setor de educação, onde anunciou um fundo de investimento de 120 milhões de dólares para programas educacionais de IA e planeja introduzir seu chatbot GenAI Gemini nas contas do Google criadas pelas escolas para estudantes adolescentes.
Em novembro, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, inaugurou a primeira universidade de IA financiada pelo Google em Londres, que oferecerá acesso a recursos de inteligência artificial e aprendizado de máquina, além de mentoria e expertise da empresa de IA do Google, a DeepMind.

Ilustração com os logos da OpenAI  e do ChatGPT

OpenAI expande atuação e lança ChatGPT em universidade da Califórnia

247 – A recente declaração de Sam Altman, CEO da OpenAI, marcou um momento significativo para o setor de inteligência artificial (IA). Segundo o Wall Street Journal, Altman admitiu em 31 de janeiro que a OpenAI "sempre esteve do lado errado da história" em relação ao software de código aberto. A afirmação veio após o lançamento do modelo de IA da startup chinesa DeepSeek, que está transformando o cenário da indústria ao adotar uma abordagem aberta e acessível, segundo <a href="https://www.guancha.cn/internation/2025_02_01_763811.shtml">reporta o site chinês Guancha</a>.
O impacto do DeepSeek-R1, desenvolvido com um custo significativamente menor que os modelos da OpenAI, acendeu discussões internas na empresa americana. Em uma sessão de perguntas e respostas no Reddit, Altman revelou que o tema da abertura dos modelos de IA está em pauta dentro da OpenAI, embora nem todos os funcionários compartilhem da mesma visão. "Precisamos pensar em uma nova estratégia de código aberto", afirmou o executivo.
O portal VentureBeat destacou que essa mudança de postura sugere uma possível revisão da estratégia da OpenAI, que desde 2015 mantinha o compromisso de divulgar suas pesquisas, mas acabou optando por modelos proprietários alegando riscos de segurança e pressões competitivas.
A crítica a essa abordagem não é nova: Elon Musk, cofundador da OpenAI e agora em litígio com a empresa, foi um dos principais críticos da guinada para o modelo fechado.
O DeepSeek-R1 demonstrou ser um divisor de águas. Treinado em apenas dois meses com um orçamento de 5,5 milhões de dólares e utilizando 2.000 GPUs H800 da Nvidia, o modelo alcançou resultados comparáveis aos das principais IAs americanas, que costumam demandar investimentos muito superiores.
A eficiência do DeepSeek não apenas desafia o modelo de negócios da OpenAI, baseado na exploração de vastos recursos computacionais, mas também evidencia que inovações em algoritmos e arquitetura podem superar o simples aumento da capacidade de processamento.
A ascensão da DeepSeek intensifica a competição no setor, especialmente entre Estados Unidos e China, e levanta questões sobre o futuro da OpenAI. O temor de que desenvolvedores e clientes migrem para soluções mais abertas pode forçar a empresa a reavaliar sua abordagem.
"O DeepSeek é um modelo muito bom", admitiu Altman, destacando que, embora acredite que a OpenAI continuará criando IAs superiores, a vantagem competitiva será menor do que em anos anteriores.
O debate em torno do código aberto na IA está longe de ser apenas técnico. Trata-se de uma discussão sobre o equilíbrio entre inovação, segurança e acessibilidade, com implicações diretas para o futuro da tecnologia e sua governança global.

Tag: openai