247 – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta segunda-feira (21) que, se a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não intervir na Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia em São Paulo, a capital poderá enfrentar uma série de apagões até o término do contrato de concessão, em 2028.
Em declaração feita durante um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o governador evitou fazer críticas diretas à agência reguladora e ressaltou que a responsabilidade pelo contrato é do governo federal.
“O Estado de São Paulo não é dono do contrato. A prefeitura não é dona do contrato. O dono do contrato é o governo federal. O poder concedente é o Ministério das Minas e Energia, que é representado pela agência. Se a agência não fizer nada, se nada acontecer, nós vamos ter o quarto apagão, o quinto apagão, o sexto apagão, e vai ser assim até 2028. E olhe lá se, lá na frente, os caras não quiserem prorrogar esse contrato”, afirmou o governador.
Tarcísio também criticou a postura da Enel, afirmando que a empresa prioriza o lucro e “não faz o que tem que fazer porque não quer”.
“Está olhando o resultado financeiro. Você tem uma empresa que deixa de investir. Porque é muito fácil atingir os indicadores regulatórios previstos hoje em cima de um contrato que é muito antigo”.
O apagão que atingiu São Paulo deixou mais dois milhões de pessoas sem luz após uma forte chuva em 11 de outubro.

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Sudeste

Tarcísio volta a defender intervenção na Enel e diz que SP pode enfrentar série de apagões

Reuters - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira que nunca conversou com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre "ser ministro de nada".
Após notícias na imprensa sugerirem que ele poderia aceitar o comando do Ministério da Fazenda em eventual futuro governo de Tarcísio, que é cotado como possível candidato à presidência, Campos Neto disse que é amigo do governador e suas famílias são próximas, mas afirmou que não houve conversa sobre o tema, acrescentando que também não pretende se candidatar a nenhum cargo público.
Em entrevista à imprensa, em São Paulo, o presidente do BC disse ser razoável que passe a atuar no futuro com tecnologia e finanças, áreas que ele afirmou gostar de atuar.
Após ter participado de eventos com Tarcísio nas últimas semanas, Campos Neto disse ainda que recebeu convites similares de outros políticos sem que ruídos tenham sido criados no mercado.

TarcÍsio de Feitas e Roberto Campos Neto

Brasil

Campos Neto diz que nunca conversou com Tarcísio sobre eventualmente ser 'ministro de nada'

247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Jair Bolsonaro (PL) se reúnem na sede da prefeitura paulistana, nesta sexta-feira (14), para tratar das eleições municipais, com foco na escolha do vice para a chapa de Nunes. 
Segundo a coluna da jornalista <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/julia-duailibi/post/2024/06/14/nunes-e-tarcisio-se-reunem-com-bolsonaro-para-falar-de-vice-mas-ainda-nao-devem-anunciar-nome.ghtml">Julia Duailibi</a>, do g1, o encontro deve girar em torno do nome do coronel Mello Araújo, ex-comandante da Rota e filiado ao PL, que é o preferido de Bolsonaro para a vaga de vice na chapa encabeçada pelo emedebista. Mello Araújo também estará presente no almoço. O governador Tarcísio de Freitas já manifestou apoio ao nome indicado pelo ex-presidente, no entanto, a escolha do coronel enfrenta resistência entre os aliados de Nunes e de Tarcísio.
Apesar da reunião, a reportagem ressalta que “o anúncio do nome que ficará com o vice deve ser feito mais para a frente. As convenções dos partidos, que definirão os candidatos, começam em 20 de julho”. Até o momento, a coalizão em torno de Nunes conta com 12 partidos, e o prefeito está empenhado em manter o equilíbrio entre esses aliados e minimizar conflitos. Além do PL, outros partidos como o União Brasil também estão de olho na vaga de vice.

Nunes, Tarcísio e Bolsonaro discutem vice na chapa do prefeito em almoço na prefeitura de São Paulo

247 - O jornalista e sociólogo<a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/celso-rocha-de-barros/2024/06/plano-fiscal-de-tarcisio-descrito-em-editoriais-e-o-que-haddad-ja-faz.shtml"> Celso Rocha de Barros</a> afirmou, em sua coluna na Folha de S. Paulo, que é “falso” o suposto desinteresse do governo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelas contas públicas em oposição aos editoriais da mídia corporativa que apoiam o plano de ajuste fiscal anunciado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “É exatamente a mesma coisa que Haddad está fazendo no governo federal, com a diferença de que Tarcísio começou a mexer nisso com um ano e meio de atraso”, destaca Barros. 
Ainda segundo ele, “quando Haddad leva essas propostas para o Congresso, os amigos bolsonaristas de Tarcísio votam contra a revisão dos privilégios. Se o que Tarcísio propôs está certo, a bancada bolsonarista vota errado. O governador de São Paulo vai dar a ordem para que votem diferente? Ou nem essa margem de manobra Jair lhe dá?”. 
Barros observa, ainda, que “parte grande do plano de Tarcísio que os editorialistas defenderam como contraste com a política de Haddad consiste em pedir dinheiro ao Haddad. Talvez faça sentido renegociar a dívida paulista, mas se renegociar dívida conta como rigor fiscal, um monte de gente na esquerda merece pedidos de desculpas do mercado”.
Para o articulista, “os editoriais estão mostrando Tarcísio fazendo, com um ano e meio de atraso, o que Haddad já faz, enfrentando a oposição bolsonarista; e estão usando isso para pedir que Haddad faça coisas incomparavelmente mais difíceis politicamente (e arriscadas), como desvincular o piso da Previdência do salário mínimo ou revisar os pisos de gastos com educação e saúde”.
“Todo mundo tem o direito de apoiar quem quiser para presidente. Mas este governo descrito nos editoriais, que se preocupa mais que Haddad com as contas públicas, não é o governo Tarcísio. É um governo imaginário, que não ganhou eleição em lugar nenhum”, finaliza

Mídia

Plano fiscal de Tarcísio defendido pela mídia corporativa já é feito por Haddad, diz Celso Rocha de Barros

247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou a adesão ao programa de escolas cívico-militares proposto pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), destaca a coluna <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2024/05/nunes-diz-que-sao-paulo-vai-aderir-ao-programa-de-escolas-civico-militares.shtml">Painel</a>, da Folha de S. Paulo. A iniciativa, delineada no projeto de lei enviado em março e aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na última terça-feira (21), em meio a protestos de estudantes e outras pessoas que foram reprimidos com violência pela Polícia Militar. 
O programa, que será sancionado pelo governador nos próximos dias, prevê a contratação de policiais militares e agentes do Corpo de Bombeiros, todos aposentados, para assumir funções administrativas e de vigilância nas escolas. Além dessas atribuições, esses profissionais também serão responsáveis pelo desenvolvimento de atividades extracurriculares de natureza cívico-militar. O ensino pedagógico continuará com os profissionais de Educação.
O programa, que abrange escolas públicas estaduais e municipais de ensino fundamental, ensino médio e educação profissional, exigirá um regime de cooperação financeira e pedagógica entre o estado e os municípios. Renato Feder, atual secretário da Educação de São Paulo, será responsável por definir os detalhes do formato.
Até o momento, o governo de São Paulo não apresentou nenhum estudo que comprove os benefícios educacionais do modelo de escolas cívico-militares na formação dos estudantes.

Nunes diz que irá aderir ao programa de escolas cívico-militares do governo Tarcísio de Freitas

247 - O novo edital lançado pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a aquisição de 12 mil câmeras para a Polícia Militar do Estado de São Paulo tem sido alvo de críticas de especialistas na área de segurança pública pelo risco de que a nova abordagem possa prejudicar futuras investigações, pois a responsabilidade de ativar as câmeras seria dos próprios policiais em ação.&nbsp;
Atualmente, a Polícia Militar opera com pouco mais de 10 mil câmeras que gravam de forma ininterrupta, sem necessidade de acionamento manual, podendo os policiais apenas melhorar a qualidade de imagem e áudio conforme necessário. No novo modelo, a gravação será iniciada manualmente pelos policiais ou remotamente por uma central de monitoramento caso percebam que o protocolo não foi seguido.
A Secretaria da Segurança Pública, liderada pelo ex-PM Guilherme Derrite, justificou as mudanças citando problemas com a bateria dos equipamentos e o alto custo de armazenamento, já que apenas uma pequena parte das gravações é utilizada em investigações. Em nota, a secretaria afirmou que o novo modelo de câmeras, com acionamento manual e remoto, expande as funcionalidades em relação ao equipamento atual e viabiliza a expansão do sistema.
Especialistas ouvidos pela<a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/05/tarcisio-muda-sistema-e-cameras-vao-ser-acionadas-por-pms-ou-de-maneira-remota-em-sp.shtml"> Folha de S. Paulo</a>, &nbsp;como Daniel Edler do Núcleo de Estudos da Violência da USP, criticam a mudança do modelo atualmente em vigor. “Está tirando da câmara os atributos que tornavam ela um equipamento bom para fiscalização do uso da força e transformando as câmeras só em um instrumento operacional da polícia. É por isso que vem com áudio bidirecional, com reconhecimento facial, com reconhecimento de placa”, disse Edler.&nbsp;
As funcionalidades citadas por ele estão previstas no novo edital e não existem nas câmeras atuais. Ainda conforme o especialista, "Quando elas [as câmeras] só gravam com a intenção do policial, a redução do uso da força tem um grau muito mais baixo e já há vários estudos indicando que chega a ser irrisório ou até nulo”.
A diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo, acrescenta que o edital não detalha suficientemente o funcionamento das gravações, destacando que a gravação ininterrupta é vital para um compliance mais amplo da atividade policial. Ela também alerta para a sobrecarga dos equipamentos devido às novas funcionalidades, transformando o programa em um instrumento de vigilância mais securitista.
O novo edital também enfrenta desafios logísticos e temporais. O contrato das 3 mil câmeras vence em 1º de junho, e outro lote em julho, mas a secretaria garantiu a renovação dos contratos até a conclusão da nova licitação.

Câmera em uniforme da PM e Tarcísio de Freitas

Tarcísio muda sistema e câmeras corporais serão ativadas pelos próprios PMs. Especialistas criticam

247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou em entrevista à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/basilia-rodrigues/politica/a-cnn-tarcisio-desconversa-sobre-data-de-filiacao-ao-pl-nao-neste-momento/">CNN Brasil</a> que não planeja se filiar ao PL "no momento". “Não teremos esse movimento no momento”, disse Tarcísio. O convite para que o governador deixasse a legenda atual e migrasse para o PL foi feito por Jair Bolsonaro em março deste ano.&nbsp;
Neste final de semana, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, disse esperar que a filiação pudesse ocorrer em junho ou julho, mas reconheceu a ausência de uma data definida: “ele não marcou data”, afirmou. Ainda segundo Valdemar, a filiação de Tarcísio deixaria “o Bolsonaro mais forte do que nunca” apesar do ex-mandatário ter sido declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).&nbsp;
Tarcísio, que foi eleito com o apoio de Bolsonaro, é visto como o principal herdeiro do bolsonarismo nas pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de 2026. Apesar do apoio histórico do Republicanos ao governo Bolsonaro, o partido atualmente integra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupando o Ministério de Portos e Aeroportos, comandado por Sílvio Costa Filho (PL-PE).&nbsp;
A participação no governo federal tem gerado atritos com antigos aliados, evidenciados pelas críticas de Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL-SP e filho do ex-presidente, que chegou a classificar o Republicanos como um “partido de esquerda”.

Tarcísio de Freitas. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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'No momento, não', diz Tarcísio sobre se filiar ao PL

247 - A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, comandada por Guilherme Derrite, manteve no serviço de rua os policiais militares que executaram um homem negro com pelo menos dez tiros pelas costas e que no momento da execução portava um celular. A ação, filmada pela câmara corporal de um dos PMs, ocorreu na quarta-feira (8), na Viela dos Coqueiros, Jardim Paulistano, área pobre da zona norte da capital paulista.
As imagens, obtidas e divulgadas pelo <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/derrite-mantem-pms-executaram-homem-pelas-costas">Metrópoles</a>, mostram que os PMs estava de campana e que começa a atirar no homem assim que ele aparece na esquina. Não houve qualquer tipo de aviso ou abordagem antes dos disparos serem efetuados. No momento em que foi atingido, o homem olhava para o outro lado em que estavam os policiais e não estava com nenhuma arma visível. 
“Apesar da gravação, a SSP diz que os PMs ‘foram surpreendidos por suspeito armado com um revólver calibre .38’, destaca a reportagem. Ainda segundo a pasta, “houve a intervenção e o homem foi atingido. O vídeo mostra que ao menos dois disparos foram realizados quando o homem já estava caído no chão. 
A arma mencionada pela SSP estava dentro de uma bolsa e rolou pelo chão após a vítima ter sido alvejada pelos policiais. Ainda de acordo com a SSP, ele teria sido identificado como “integrante de uma facção criminosa” e estaria “foragido desde janeiro de 2024”. O nome não foi divulgado. A versão da SSP também afirma que os PMs “apuravam uma denúncia de tráfico de drogas” e que o homem “foi socorrido ao Hospital Geral de Taipas, mas não resistiu”.

PM de Tarcísio e Derrite executa homem negro com 10 tiros pelas costas

247 - O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) gasta até R$ 112 mil mensais com o pagamento de gratificações destinadas a engordar os salários dos secretários estaduais paulistas. Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/secretarios-de-tarcisio-turbinam-salarios-com-mais-de-r-112-mil-em-cargos-extras.ghtml">O Globo</a>, nove dos 25 secretários ocupam cargos em conselhos de estatais ligadas ao governo estadual.
Os “jetons” são remunerações por participação em conselhos de administração de diversas instituições e não são ilegais, já que o valor pago por essa participação não é considerado salário, conforme orientações do Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) e do Supremo Tribunal Federal (STF).&nbsp;
Nesta linha, o secretário da Casa Civil, Arthur Lima, homem de confiança do governador Tarcísio, recebe R$ 19,7 mil brutos adicionais como conselheiro de administração na Companhia Paulista de Parcerias (CPP) e como presidente do conselho de administração da Companhia das Docas, além de outros R$ 31.115,58 referentes ao salário como secretário de Estado. O valor total ultrapassa R$ 50 mil brutos.
“O mesmo montante é recebido pelo secretário especial de Projetos Estratégicos, Guilherme Afif Domingos, em razão de seus cargos nos conselhos de administração tanto da Companhia Paulista de Securitização (CPSEC) e quanto da CPP”, destaca a reportagem.&nbsp;
Na quarta-feira (8), a Folha de S. Paulo revelou que o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, também acumula gratificações em virtude de suas participações em conselhos de administração de diferentes instituições. Derrite, que optou por receber salário da Câmara dos Deputados, de R$ 44 mil, no lugar dos vencimentos de secretário estadual, recebe outros R$ 6.581,79 mensais como conselheiro fiscal da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Em abril, ele também foi nomeado para o conselho do Metrô e irá receber a mesma gratificação pelo novo cargo. Ele recebe, ainda, outros R$ 9,6 mil mensais como capitão reformado da Polícia Militar.&nbsp;
Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, recebe jetons por ocupar cargos no conselho fiscal da Desenvolve SP, agência de fomento estadual, e no conselho de administração da CPSEC. Juntas, as duas gratificações somam R$ 19,7 mil.&nbsp;
Em nota, o governo paulista afirmou que as indicações atendem aos requisitos da legislação federal e estadual. "Os representantes dos Conselhos de Administração de empresas públicas, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, atendem as exigências e critérios estabelecidos pela Lei Federal 13.303, e também pelo Decreto estadual 62.349/19, que regulamenta a aplicação da lei na esfera estadual”, diz um trecho da nota, de acordo com a reportagem.&nbsp;

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