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    Jean Wyllys

    Rio de Janeiro - Militares fazem operação na favela da Rocinha após guerra entre quadrilhas rivais de traficantes pelo controle da área (Fernando Frazão/Agência Brasil)
    Jean Wyllys

    Se buscamos paz, precisamos rever a guerra às drogas

    Enquanto o governo só propõe mais do mesmo e oferece como única solução uma intervenção militar que todos sabem que não vai funcionar, o parlamento brasileiro continua acovardado e preso de interesses que o impedem de debater soluções reais para o caos da segurança pública

    racistas
    Jean Wyllys

    É coisa de racista

    A solidariedade corporativa de parte da elite branca, rica e reacionária brasileira com o jornalista William Waack deveria ser estudada um dia nas universidades. E eu espero que seja em universidades com mais negros, mais alunos oriundos das periferias e das escolas públicas, mais pessoas trans, mais povo. A maneira em que o caso de racismo envolvendo o jornalista da Globo tirou muitos outros racistas do armário põe em evidência o que se conhece como 'pacto narcísico' entre brancos, que está sempre implícita e se expressa quando os privilégios da elite branca são atacados, ou quando a prática do racismo é questionada na esfera pública

    Manifestante portuguesa usa óculos em forma de folha de maconha. A maioria da população é favorável à legalização das drogas.
    Jean Wyllys

    A legalização da maconha e a experiência americana que deu certo

    O saldo está à disposição de quem quiser entender. Redução a quase zero no número de mortes relacionadas ao tráfico; realocamento de policiais destacados para o combate ao tráfico em outras atividades; diminuição da violência, e impressionantes mais de 200 milhões de dólares em impostos, apenas no ano de 2016

    O que aconteceu nos EUA deveria funcionar como um chamado de atenção também aqui, no Brasil, para que consigamos reagir a tempo e evitar que esse veneno também nos intoxique e nos leve a novas tragédias
    Jean Wyllys

    Em marcha para o ódio

    O que aconteceu nos EUA deveria funcionar como um chamado de atenção também aqui, no Brasil, para que consigamos reagir a tempo e evitar que esse veneno também nos intoxique e nos leve a novas tragédias

     
senador Aécio Neves (PSDB-MG);
senador Romero Jucá (PMDB-RR);
senador José Serra (PSDB-SP)
 
    Jean Wyllys

    A lição que vem do fim da Lava Jato

    Aécio, Jucá, Loures e as esposas de Cabral e Cunha estão livres. Mandatos parlamentares estão preservados, mesmo que, para tal, Loures tenha que usar uma tornozeleira eletrônica. Alexandre de Moraes agora é parte da corte suprema e se soma a Gilmar Mendes na proteção à sua gente, os golpistas e plutocratas corruptos

    Brasília - O vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, durante solenidade de entrega da Medalha do Mérito Legislativo 2015 (Antonio Cruz/Agência Brasil)
    Jean Wyllys

    Os perigos da Lava Jato

    Precisamos defender as investigações, mas sem deixarmos de cobrar respeito pelas garantias legais e, sobretudo, evidências concretas. O sensacionalismo do "todos são iguais" pode acabar sendo uma desculpa para perdoar os ladrões (afinal, eles não teriam feito nada excepcional) e uma maneira muito perigosa de deslegitimar o próprio sistema democrático, cedendo o passo para aventureiros e autoritários com interesses não menos espúrios que os de gente como Cunha e Temer

    Cédulas de dinheiro. Foto: Marcos Santos/USP Imagens
    Jean Wyllys

    Não nos meça pela sua régua

    E eu quero dizer que nós, do PSOL, não aparecemos em listas. Nós escolhemos não receber o dinheiro de empreiteiros quando essa ainda era uma prática permitida pela lei (financiamento empresarial de campanhas)

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    Jean Wyllys

    Jornalista, doutorando em Ciência Política pela Universidade de Barcelona, pesquisador no ALARI at Hutchins Center de Harvard e escritor baiano

    59 artigos

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