Barroso: com Pacto pela Transformação Ecológica, poderes superam o negacionismo"
Segundo Barroso, o acordo simboliza um avanço político significativo e uma mudança nos paradigmas de gestão ambiental
247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Pacto pela Transformação Ecológica junto aos Três Poderes do Estado brasileiro em cerimônia realizada nesta quarta-feira, em Brasília. O evento contou com a presença de Rodrigo Pacheco (Senado), Arthur Lira (Câmara dos Deputados) e Luís Roberto Barroso (Supremo Tribunal Federal - STF), além da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Este é o primeiro acordo envolvendo os Três Poderes focado na agenda ambiental e climática, visando redefinir as diretrizes de desenvolvimento do país e fortalecer sua posição como líder global em segurança ambiental.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, destacou a importância do pacto na superação de práticas de negacionismo e articulações políticas de curto prazo. Segundo Barroso, o acordo simboliza um avanço político significativo e uma mudança nos paradigmas de gestão ambiental. A ministra Marina Silva reforçou a necessidade de uma visão de longo prazo para a preservação ambiental, transcendendo a vida dos indivíduos atuais. Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e Arthur Lira, presidente da Câmara, também expressaram seu compromisso em priorizar legislações e projetos que suportem os objetivos do pacto, incluindo a produção de hidrogênio verde e energia eólica offshore.
O presidente Lula ressaltou a ligação entre a agenda ambiental e a redução das desigualdades sociais. Em seu discurso, ele mencionou a importância de considerar não apenas o meio ambiente, mas também as pessoas que vivem em seu entorno. Lula enfatizou que a iniciativa não só é essencial para a sobrevivência do planeta e da humanidade, mas também cria oportunidades de emprego e geração de renda, integrando-se ao desenvolvimento econômico do país.
O Pacto pela Transformação Ecológica delineia metas ambiciosas para a sustentabilidade ecológica, o desenvolvimento econômico sustentável, a justiça social, ambiental e climática, além de focar na resiliência a eventos climáticos extremos. As medidas previstas incluem a ampliação do financiamento para práticas sustentáveis, a priorização de projetos de lei pertinentes, a adoção de procedimentos judiciais mais ágeis para questões ambientais, e a integração de bancos de dados que contribuirão para a segurança jurídica e o desenvolvimento sustentável.
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