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'Abin paralela' usou sistemas pagos em dólar e em euro para monitorar ministros do STF

Segundo a PGR, a escolha desses sistemas clandestinos visava facilitar a ocultação dos rastros da espionagem

Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

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247 – A Polícia Federal constatou que sistemas “ilegítimos”, pagos em dólar e euro, foram usados no esquema de monitoramento ilegal conduzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Eles eram aplicados em casos considerados "mais sensíveis", que envolviam a arapongagem de ministros do Supremo Tribunal Federal e políticos. As informações constam na representação entregue pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e no parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo a PGR, a escolha desses sistemas clandestinos visava facilitar a ocultação dos rastros da espionagem.

A PF informou que estão em andamento diligências para investigar a “extensão do uso de outras aplicações de monitoramento clandestino". A corporação quer apurar se houve o uso de "malware de intrusão em dispositivos móveis". 

A Polícia Federal não identificou o uso do sistema de espionagem Pegasus, cuja aquisição chegou a ser considerada no governo Bolsonaro. (Com informações de Agência Estadão).

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