'Abin paralela' usou sistemas pagos em dólar e em euro para monitorar ministros do STF
Segundo a PGR, a escolha desses sistemas clandestinos visava facilitar a ocultação dos rastros da espionagem
247 – A Polícia Federal constatou que sistemas “ilegítimos”, pagos em dólar e euro, foram usados no esquema de monitoramento ilegal conduzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Eles eram aplicados em casos considerados "mais sensíveis", que envolviam a arapongagem de ministros do Supremo Tribunal Federal e políticos. As informações constam na representação entregue pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e no parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo a PGR, a escolha desses sistemas clandestinos visava facilitar a ocultação dos rastros da espionagem.
A PF informou que estão em andamento diligências para investigar a “extensão do uso de outras aplicações de monitoramento clandestino". A corporação quer apurar se houve o uso de "malware de intrusão em dispositivos móveis".
A Polícia Federal não identificou o uso do sistema de espionagem Pegasus, cuja aquisição chegou a ser considerada no governo Bolsonaro. (Com informações de Agência Estadão).
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: