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Para aliados, inquérito da 'Abin paralela' é mais explosivo para Bolsonaro do que o 8 de janeiro

A avaliação é de que o caso da "Abin paralela" envolve autoridades como vítimas diretas, o que poderia intensificar a pressão por punições severas pelo STF

Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem Rodrigues (Foto: Carolina Antunes/PR | Reprodução)

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247 - Aliados de Jair Bolsonaro (PL) demonstram preocupação com o impacto potencial do inquérito da chamada "Abin paralela", considerando-o mais perigoso do que a investigação sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023, relata Igor Gadelha, do Metrópoles. Nos bastidores, a avaliação é de que o caso da "Abin paralela" envolve autoridades como vítimas diretas, o que poderia intensificar a pressão por punições severas por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).

A lista de pessoas monitoradas ilegalmente pelo esquema inclui parlamentares, ex-parlamentares e outros políticos com ligações estreitas com alguns ministros do STF. Esse fator é visto como um agravante significativo, uma vez que essas autoridades podem usar sua influência para garantir que os responsáveis sejam punidos de maneira exemplar. Em contraste, a investigação das invasões de 8 de janeiro, que resultaram em danos materiais e simbólicos, é percebida como menos ameaçadora. 

Além desses dois casos, Bolsonaro enfrenta pelo menos outros três inquéritos: tentativa de golpe de Estado, venda ilegal de joias e falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19. Entre esses, o inquérito sobre a falsificação de vacinas é o que menos preocupa seus apoiadores, que apostam na possibilidade de a Procuradoria-Geral da República (PGR) não prosseguir com a denúncia.

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