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    Haddad apresenta pacote fiscal a líderes do Senado e diz que Congresso deverá fazer ajustes

    "A reação dos líderes foi positiva. Reunião bastante positiva. Senti clima receptivo", disse o ministro da Fazenda

    Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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    247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (28) que os parlamentares estão cientes da urgência da revisão de gastos públicos e das medidas que estão sendo propostas pelo governo federal. Durante uma reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e líderes partidários, Haddad detalhou o pacote de ajustes fiscais que visa conter o crescimento das despesas obrigatórias e garantir a sustentabilidade fiscal do país.

    "Não é novidade o que foi apresentado aqui. São todos temas conhecidos dos parlamentares. As respostas foram todas no sentido de: 'realmente precisamos fazer ajustes'", declarou o ministro, após o encontro com Pacheco. “Tanto hoje, com o presidente Pacheco, quanto ontem, com o presidente [da Câmara, Arthur] Lira, a reação dos líderes foi positiva. Reunião bastante positiva. Senti clima receptivo”, disse o ministro, de acordo com o Metrópoles.

    O pacote de medidas será enviado ao Congresso Nacional na forma de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e de um projeto de lei complementar (PLP). Haddad destacou que, com a aprovação das propostas, o governo estima economizar R$ 327 bilhões entre 2025 e 2030. No curto prazo, as medidas podem resultar em uma economia de R$ 71,9 bilhões nos próximos dois anos.

    O principal objetivo do ajuste fiscal é controlar o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias e garantir que o governo se mantenha dentro dos limites estabelecidos pelo novo arcabouço fiscal. "Nosso tema hoje é o reforço do arcabouço fiscal, com medidas que possam ter um impacto de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões até 2026", explicou Haddad.

    Durante a coletiva de imprensa, o ministro reforçou a necessidade de que o debate fiscal seja retomado como uma prioridade, tanto no Executivo quanto no Parlamento. "Esse debate deixou de ser rotina, mas é essencial que volte a ser", afirmou.

    Além de Haddad, participaram da coletiva os ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão), Paulo Pimenta (Secom) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

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