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    Rui Costa destaca isenção do IR para rendas de até R$ 5 mil como prioridade e aposta em apoio no Congresso

    Ministro da Casa Civil reforça que medida será compensada por taxação de super-ricos e prevê ampla aceitação no Parlamento

    Rui Costa e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 – Em entrevista à CNN, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, reafirmou que a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais está no topo das prioridades do governo federal no Congresso em 2025. Segundo ele, a medida deverá ser financiada pela taxação de pessoas com rendimentos superiores a R$ 50 mil por mês, ou R$ 600 mil anuais. "O ambiente no Congresso para a isenção de até R$ 5 mil é amplamente favorável. Todas as pesquisas mostram que mais de 80% da população brasileira apoia essa proposta", declarou Costa.

    O ministro também expressou confiança no apoio parlamentar. "Teremos ampla maioria no Congresso para a aprovação dessa medida", afirmou. A proposta, segundo ele, visa corrigir distorções na carga tributária brasileira ao garantir alívio fiscal para a classe média e trabalhadores de baixa renda, ao mesmo tempo em que aumenta a contribuição das faixas mais ricas da sociedade. "A proposta só alcança as pessoas super-ricas, que têm renda mensal e anual muito alta. Se não, é uma absoluta injustiça fiscal", defendeu Rui Costa.

    Mudanças nas Forças Armadas também são pauta

    Durante a entrevista, o ministro mencionou também que a revisão nas regras de aposentadoria das Forças Armadas já foi discutida amplamente com o setor militar, o que, em sua visão, deve facilitar a aprovação do texto no Parlamento. "É algo que foi dialogado com os militares. Não vejo dificuldades para avançarmos com isso no Congresso", destacou.

    A isenção do IR para rendas de até R$ 5 mil está entre as promessas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua campanha eleitoral. A medida, que beneficia milhões de brasileiros, reflete o esforço do governo em promover maior justiça tributária e reduzir desigualdades.

    Essa estratégia fiscal acompanha um movimento global em direção à taxação progressiva, em que as maiores contribuições partem dos mais ricos, buscando equilíbrio no financiamento das políticas públicas e redistribuição de renda.

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