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    Barroso adverte: impunidade pelo 8 de Janeiro pode comprometer futuras eleições

    De acordo com o juiz do STF, o Brasil passou por um “processo histórico grave de extremismo”

    O presidente do STF, Luís Roberto Barroso (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

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    247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, defendeu nesta quinta-feira (21) a punição a atos golpistas para que episódios similares não se repitam. De acordo com o juiz do STF, o Brasil passou por um “processo histórico grave de extremismo”. 

    “Se a gente não punir isso, na próxima eleição quem perder vai achar que pode fazer”, disse sobre o 8 de Janeiro de 2023, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, resultando em mais de 260 condenações emitidas pelo STF das 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República.

    “O Supremo precisou enfrentar e paga o preço por ter estado nessa frente contra o extremismo no Brasil”, afirmou a jornalistas após participação em evento da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge).

    “Vai passando o tempo e a alma nacional começa a ficar com pena. Aí a gente não pune na medida certa e as pessoas não se corrigem”, pontuou o magistrado, acrescentando que o Brasil passou no "teste de inconstitucionalidade". “Houve uma politização ruim, mas, na hora decisiva, os comandos, o principal comando militar, não aderiu ao golpe, aderiu à Constituição e à legalidade constitucional”.

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