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    Boulos recorre contra absolvição de Tarcísio e Nunes em caso sobre PCC

    Deputado alega abuso de poder e pede reforma da decisão do TRE por declaração, no dia da eleição, sobre suposta orientação da facção por voto no psolista

    Guilherme Boulos (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
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    247 - O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) recorreu da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que absolveu o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) e o vice-prefeito Coronel Mello Araújo (PL) no caso envolvendo declarações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC) durante as eleições municipais de 2024. A informação é da CNN Brasil.

    A ação se refere a uma fala de Tarcísio no dia do segundo turno, em 27 de outubro de 2024. Na ocasião, ao lado de Nunes e Mello Araújo, o governador afirmou que "informações de inteligência" indicavam uma suposta orientação do PCC para que seus membros votassem em Boulos. O prefeito do MDB venceu o pleito contra Boulos e foi reeleito com 59,35% dos votos válidos.

    À época, Boulos acusou Tarcísio de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. No entanto, a Justiça Eleitoral entendeu que não havia comprovação da extrapolação de poderes.

    Na petição apresentada ao TRE-SP, Boulos reafirma que a declaração do governador foi uma tentativa clara de interferência no pleito. “Ainda que fossem verdadeiras as afirmações — o que é discutível — haveria inegável abuso em divulgá-las no dia das eleições, com as urnas ainda abertas, sem uma apuração aprofundada dos fatos. […] A prática de ato em abuso de poder político e a utilização indevida dos veículos e meios de comunicação, com foco em beneficiar as campanhas dos recorridos, é incontestável, sendo a reforma da r. sentença medida que se impõe”, argumenta a defesa do parlamentar.

    Embora a declaração tenha sido feita por Tarcísio, a defesa de Boulos ressalta que Nunes e Mello Araújo estavam presentes no momento e que a legislação eleitoral prevê que sanções por abuso de poder também se estendem aos beneficiários da conduta ilícita.

    A assessoria do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo ainda não se manifestaram sobre o caso. 

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