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    Cabo da PM é identificado como atirador que matou delator do PCC no aeroporto de Guarulhos

    Corregedoria da PM faz operação contra envolvidos com a facção criminosa. Agentes cumprem 15 mandados de prisão preventiva e 7 de busca e apreensão

    Execução no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Reprodução/TV Globo)
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    247 - A Corregedoria da Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo iniciou nesta quinta-feira (16) a operação "Prodotes", com o objetivo de prender policiais militares envolvidos com o PCC (Primeiro Comando da Capital). A operação, segundo o g1, tem como alvos 15 mandados de prisão preventiva, incluindo dois tenentes e 13 praças, além de 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista e na Grande São Paulo.

    Entre os investigados, está um policial militar acusado de ser o autor dos disparos que mataram Vinícius Gritzbach, delator executado em novembro passado na saída do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Ainda de acordo com a reportagem, o cabo da PM, atualmente na ativa, teria sido envolvido na execução de Gritzbach, um empresário do ramo imobiliário acusado de lavagem de dinheiro e envolvimento em um duplo homicídio.

    A investigação foi iniciada a partir de uma denúncia anônima recebida em março do ano passado, que indicava possíveis vazamentos de informações sigilosas, favorecendo criminosos ligados à facção. Isso resultou em um Inquérito Policial Militar em outubro, revelando que PMs da ativa e da reserva estariam vazando informações estratégicas, o que prejudicava as investigações e beneficiava criminosos, como Gritzbach.

    Em sua delação premiada, o empresário implicou policiais em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro para o PCC. Gritzbach também utilizava PMs em sua escolta privada, evidenciando a integração de agentes da PM à facção criminosa.

    Câmeras de segurança do aeroporto registraram o assassinato de Gritzbach, ocorrido quando homens encapuzados e armados com fuzis abriram fogo contra ele. Um motorista por aplicativo que estava no local também foi atingido pelos disparos e morreu. Dois suspeitos de participarem da execução foram presos dias depois por uma força-tarefa do governo paulista.

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