<p><b>247 –</b> Em uma entrevista contundente, o economista Jeffrey Sachs acusou a administração Biden de adotar uma postura "irresponsável e perigosa" ao autorizar a Ucrânia a lançar mísseis norte-americanos em território russo. Para Sachs, a decisão eleva drasticamente o risco de uma escalada que pode culminar em um conflito nuclear.</p>
<p>"O governo Biden colocou nossas vidas e a humanidade em risco com essa decisão absurda. Este é um ato de uma administração fracassada, incapaz de conduzir uma diplomacia mínima", declarou Sachs. Ele argumentou que o conflito na Ucrânia poderia ter sido evitado caso houvesse maior disposição dos EUA para considerar as preocupações de segurança da Rússia.</p>
<h3>Uma guerra que poderia ter sido evitada</h3>
<p>O economista apresentou uma linha do tempo detalhada dos eventos que levaram à guerra na Ucrânia, destacando que, desde o fim da União Soviética, os Estados Unidos têm insistido na expansão da OTAN para as fronteiras russas. "Clinton começou essa expansão, seguido por Bush e outros. Ignoraram repetidos alertas da Rússia, dizendo 'não venham para nossas fronteiras'. Foi um erro estratégico colossal", explicou.</p>
<p>Sachs também revelou que, em 2022, havia uma possibilidade real de acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, baseado na neutralidade de Kiev. "Esse acordo foi rejeitado pelos EUA. Washington pressionou a Ucrânia a continuar lutando, mesmo com um custo humano altíssimo", disse.</p>
<p>Ele também criticou a narrativa dominante na mídia ocidental, que frequentemente apresenta o conflito como "não provocado". "A história completa não é contada. Desde 2014, com o apoio dos EUA ao golpe na Ucrânia, as tensões só aumentaram. O Ocidente tem sido arrogante, acreditando que poderia fazer o que quisesse sem consequências", afirmou.</p>
<h3>Riscos mais graves que na Guerra Fria</h3>
<p>Sachs comparou o momento atual com o período da Guerra Fria, enfatizando que, embora o risco de confronto nuclear fosse alto naquela época, o debate público era mais sério e os líderes eram mais cautelosos. "Hoje, as pessoas parecem alheias ao fato de que estamos em uma guerra quente com a Rússia. Ninguém está discutindo isso com a seriedade que merece", alertou.</p>
<p>Ele destacou a perigosa combinação de arsenais nucleares dos dois países. "Rússia e Estados Unidos têm 6.000 ogivas nucleares cada, com 1.600 prontas para uso imediato. É insano que a administração Biden esteja aumentando a tensão com decisões tão irresponsáveis", criticou.</p>
<h3>O caminho para a paz</h3>
<p>Jeffrey Sachs acredita que o conflito pode ser resolvido rapidamente, mas depende de uma mudança na postura dos EUA. "A solução está em reconhecer os erros do Ocidente, interromper a expansão da OTAN e respeitar as preocupações de segurança da Rússia. Precisamos de um espaço neutro entre as duas maiores potências nucleares do mundo", afirmou.</p>
<p>Ele também expressou esperança de que líderes mais racionais assumam o comando nos Estados Unidos. "Com diplomacia séria, isso poderia ser resolvido em um dia. É possível, mas exige que abandonemos a arrogância e priorizemos a sobrevivência da humanidade", concluiu. Assista:</p>
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Mundo

"Biden colocou nossas vidas e a humanidade em risco", diz Jeffrey Sachs

<p><b>247 – </b>O professor Jeffrey Sachs, renomado economista e especialista em política internacional, fez duras críticas às estratégias diplomáticas e militares dos Estados Unidos nos conflitos envolvendo Israel e Ucrânia. A entrevista, concedida ao canal "Judging Freedom", foi conduzida por Andrew Napolitano e discutiu a falta de soluções políticas para crises que têm custado milhares de vidas.</p>
<p>Sachs não poupou palavras ao abordar o que considera o fracasso da diplomacia global, especialmente em relação à postura do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Segundo Sachs, "o governo de Netanyahu despreza completamente as Nações Unidas" e a política israelense tem sido marcada por "crimes de guerra" e a rejeição sistemática da criação de um Estado palestino. Ele destacou que "140 membros da ONU já reconheceram a Palestina como um Estado", e que, não fosse pelo veto dos EUA no Conselho de Segurança, "a solução de dois Estados já teria avançado".</p>
<p>A crítica de Sachs vai além de Israel, concentrando-se também no papel dos EUA como "barreira principal para a paz". O economista aponta que, ao lado de Israel, os EUA são responsáveis por bloquear a implementação de uma solução viável para o conflito na região. "A política dos EUA é de apoiar o extremismo de Israel", acusou. Para ele, a estratégia de Netanyahu é clara: “mostrar força para o público interno e para os aliados em Washington”, mesmo que isso implique ofender a comunidade internacional.</p>
<p><b>"Jogos de poder e desprezo pela vida"</b></p>
<p>No tocante à Ucrânia, Sachs teceu comentários contundentes sobre a guerra com a Rússia. Ele alertou para o perigo crescente de uma escalada militar que envolva diretamente a OTAN e criticou o que chamou de "jogos de poder" por parte dos países ocidentais, que colocam a vida de milhares de ucranianos em risco. “Os oficiais dos EUA não se importam com as mortes de palestinos e ucranianos. Isso não é uma acusação minha, é uma observação de seu comportamento”, afirmou Sachs.</p>
<p>Ele criticou também a falta de uma estratégia política para encerrar o conflito: "Essas guerras não vão terminar com a derrota militar da Rússia nem com a derrota dos palestinos", disse, acrescentando que "não há fim militar para esses conflitos, apenas uma solução política é possível". A guerra na Ucrânia, segundo ele, é resultado de "interesses legítimos" da Rússia que os EUA se recusam a reconhecer.</p>
<p><b>Risco de guerra nuclear</b></p>
<p>Um dos momentos mais alarmantes da entrevista foi a previsão de Sachs de que o conflito na Ucrânia pode caminhar para uma catástrofe nuclear. Ele destacou que, se a guerra convencional continuar a escalar, a Rússia, em um momento de desespero, pode recorrer a armas nucleares. “Se a Rússia começar a perder essa guerra em termos convencionais, Deus nos ajude, porque as chances de uso de armas nucleares aumentariam drasticamente”, alertou.</p>
<p>O professor também criticou a postura da Grã-Bretanha, que, segundo ele, tem sido ainda mais "beligerante" que os EUA. Sachs lamentou o papel do ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson em sabotar um acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia em 2022, o que, de acordo com ele, levou a uma escalada desnecessária do conflito.</p>
<p><b>Falta de transparência e manipulação política</b></p>
<p>Sachs encerrou a entrevista com uma dura crítica à forma como as decisões são tomadas em Washington, sugerindo que há uma falta de transparência e responsabilidade nos altos escalões do governo dos EUA. Ele acusou a administração atual de manter o povo americano "no escuro" sobre os reais riscos de uma escalada nuclear e de "mentir sobre as questões políticas" que estão em jogo.</p>
<p>Com seu tom incisivo e direto, o professor Jeffrey Sachs trouxe à tona questões urgentes sobre a política externa dos EUA e o papel de países como Israel e Grã-Bretanha na perpetuação de conflitos que, segundo ele, poderiam ser resolvidos por vias diplomáticas, mas que são deliberadamente ignorados. "Precisamos de paz, de uma política honesta e ética", concluiu. Assista:&nbsp;</p>
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Entrevistas

"Netanyahu despreza completamente as leis internacionais e comete vários crimes de guerra", diz Jeffrey Sachs

<p><b>247 –</b> Em entrevista ao canal Judging Freedom no YouTube, o renomado economista e professor Jeffrey Sachs criticou duramente a agenda neoconservadora dos Estados Unidos, afirmando que ela está por trás de todos os principais conflitos armados da atualidade, incluindo as guerras no Oriente Médio e na Ucrânia. Segundo Sachs, desde o fim da Guerra Fria, a política externa dos EUA, sob a influência dos neoconservadores, tem buscado a dominação global a qualquer custo, ignorando as consequências desastrosas dessas ações para a paz mundial.</p>
<p>Sachs argumenta que essa postura hegemônica começou a ser consolidada nos anos 1990, após a dissolução da União Soviética. "A Guerra Fria nunca acabou para os neoconservadores e para a CIA", afirmou ele. "Nos anos 1990, tivemos a chance de construir um sistema de cooperação global, mas optamos por uma política de vitória e dominação. Queríamos expandir a OTAN para as fronteiras da Rússia, e isso provocou a escalada que vemos hoje."</p>
<p>A agenda neoconservadora, segundo Sachs, tem se manifestado em diversas frentes, como no apoio dos EUA à expansão militar e nas ações unilaterais em regiões estratégicas. Ele apontou que o apoio dos EUA a Israel em suas operações militares é mais um exemplo de como essa política busca a supremacia global, muitas vezes em detrimento da paz. Sobre o recente anúncio do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de uma possível invasão ao Líbano, Sachs foi enfático: "Israel está em guerra contra Gaza, e agora enfrenta ataques do Hezbollah no norte. O objetivo de Netanyahu é trazer os Estados Unidos para o conflito, pois Israel não pode vencer essas guerras sozinho."</p>
<p><b>Dominação em vez de cooperação</b></p>
<p>A crítica de Sachs também se estendeu à guerra na Ucrânia. Ele afirmou que o conflito é uma provocação liderada pelos EUA, que começou com a expansão da OTAN para o leste, aproximando-se perigosamente das fronteiras russas. “A Ucrânia é a borda da Rússia, e desde 1992 os EUA têm tentado cercar e isolar a Rússia. Esse conflito foi provocado pela decisão de expandir a OTAN, e agora temos uma guerra devastadora que poderia ter sido evitada.”</p>
<p>Sachs criticou o papel de figuras importantes da política externa americana, como Victoria Nuland, que, segundo ele, desempenhou um papel central em diversas administrações, tanto democratas quanto republicanas, na perpetuação dessa política de dominação. "Desde os anos 1990, Nuland está envolvida em todas as decisões que impulsionaram a expansão da OTAN e a intervenção nos assuntos internos da Rússia e da Ucrânia", afirmou Sachs. "Ela representa a continuidade de uma política que busca subjugar a Rússia, em vez de promover a cooperação."</p>
<p>Sachs também alertou para os riscos de uma escalada dos conflitos, especialmente no Oriente Médio. "Netanyahu acredita que, ao envolver os Estados Unidos em uma guerra contra o Irã, ele pode alcançar o objetivo de criar uma 'Grande Israel'. Mas isso é uma ilusão perigosa, que pode levar a uma guerra regional de grandes proporções, envolvendo também aliados como Rússia e China, que fazem parte do BRICS."</p>
<p>Ao comentar sobre o impacto dessas políticas nos EUA, Sachs foi claro: "A agenda neoconservadora não reflete a vontade do povo americano, mas sim de um pequeno grupo de elites que domina a política externa do país. O apoio a Israel, por exemplo, não é algo endossado pela maioria dos americanos, mas sim uma consequência do poder do lobby israelense em Washington."</p>
<p>Sobre a guerra na Ucrânia, Sachs foi ainda mais direto: “A Ucrânia está perdendo a guerra. O número de mortos é imenso, e ainda assim o governo Zelensky, com o apoio dos EUA e do Reino Unido, continua a insistir em uma escalada. Essa guerra só vai piorar se continuarmos nesse caminho.”</p>
<p><b>"Poderíamos ter paz amanhã"</b></p>
<p>Em sua visão, a única solução para esses conflitos é uma mudança radical na postura dos EUA e de seus aliados. "Se os EUA quisessem, poderíamos ter paz amanhã, tanto no Oriente Médio quanto na Ucrânia. Mas isso exigiria abandonar a ideia de hegemonia e aceitar um mundo multipolar, onde o diálogo e o respeito à soberania dos outros países sejam a base das relações internacionais."</p>
<p>Jeffrey Sachs concluiu a entrevista pedindo prudência: “Estamos em uma situação extremamente perigosa. Precisamos de líderes que lutem pela paz, e não pela guerra. Continuar nesse caminho de provocações e escaladas só nos levará a uma catástrofe global.” Assista:</p>
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Ideias

"Agenda neocon impulsiona todas as guerras no mundo", diz Jeffrey Sachs

<p><b>247 – </b>Jeffrey Sachs, renomado economista e acadêmico, em uma entrevista para o canal de YouTube "Tucker Carlson", expressou preocupações profundas sobre o crescente risco de uma guerra nuclear, exacerbado pelas tensões geopolíticas atuais. Sachs destacou o potencial de um conflito com o Irã, influenciado pelo poderoso lobby israelense nos Estados Unidos, como um gatilho possível para uma escalada bélica de proporções nucleares. Segundo o economista, cada presidente estadunidense tem aproximado o mundo um pouco mais do Armagedon.</p>
<p>Além disso, Sachs criticou as intervenções históricas da CIA, incluindo golpes de estado e outras operações secretas que, segundo ele, têm moldado negativamente a política internacional. Ele argumentou que as políticas externas e financeiras dos EUA, particularmente a expansão da OTAN, têm falhado em seus objetivos e prejudicado a posição global dos Estados Unidos.</p>
<p>O economista também analisou a crise financeira de 2008, atribuindo a severidade da crise às decisões erradas de importantes figuras políticas americanas, que subestimaram o impacto de suas ações nos mercados globais. Sachs apela por uma liderança presidencial que entenda as complexidades desses desafios e possa direcionar os Estados Unidos para uma política externa mais responsável e menos agressiva. Ele enfatiza que o atual estado das relações internacionais poderia, inadvertidamente, nos levar ao limiar de um conflito nuclear, o qual seria desastroso para a humanidade. Assista:</p>
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"Nunca estivemos tão perto de uma guerra nuclear como agora", diz Jeffrey Sachs

<p><b>247 –</b> Em entrevista concedida ao analista geopolítico indiano S.L.Kanthan para o canal "Geopolitics Demystified" no YouTube, o professor Jeffrey Sachs abordou a complexidade da política externa dos Estados Unidos e sua percepção de império. Durante o programa, Sachs ofereceu uma visão crítica sobre a narrativa predominante nos círculos políticos e acadêmicos americanos, ressaltando a falta de debate significativo sobre temas cruciais da geopolítica global.</p>
<p>Sachs destacou a mentalidade de excepcionalismo que permeia a história dos EUA desde a era colonial: "Houve sempre uma grandiosidade no pensamento americano desde a fundação das colônias britânicas na América do Norte". Ele prosseguiu explicando como essa visão se expandiu com o conceito de "Destino Manifesto" e culminou em uma postura imperialista após a Guerra Hispano-Americana de 1898. "Quando a Guerra Civil Europeia, que chamamos de Primeira Guerra Mundial, terminou, os líderes americanos disseram: 'Este é o nosso mundo agora'", citou Sachs, destacando a autoatribuição de um papel dominante pelos EUA.</p>
<p>Durante a conversa, o professor também comentou sobre os desafios contemporâneos que os EUA enfrentam em um mundo cada vez mais multipolar, criticando a aderência a uma visão unipolar obsoleta. "Estamos já em um mundo multipolar", afirmou Sachs, questionando a persistência de políticas baseadas em uma supremacia global inexistente. Ele criticou a estratégia dos EUA de expandir a OTAN e as tentativas de impor mudanças de regime, que descreveu como "guerras de escolha" que pioraram a posição internacional dos EUA.</p>
<p>Sachs enfatizou a necessidade de uma abordagem mais cooperativa e menos confrontadora em relação a outras potências globais, como China e Rússia. "O que deveríamos fazer é ajudar os EUA a sair de suas ilusões, de forma pacífica, clara, mas firme", sugeriu, propondo uma reavaliação das políticas externas baseadas em realidades geopolíticas atuais. A entrevista completa pode ser assistida no canal "Geopolitics Demystified" no YouTube, onde Sachs e o analista S.L.Kanthan discutem esses e outros temas relevantes para o entendimento da política global atual. Assista:</p>
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"Já estamos em um mundo multipolar", diz Jeffrey Sachs

<p><b>247 - </b>O economista Jeffrey Sachs, professor e especialista em desenvolvimento internacional, dissecou durante uma entrevista, em 2019, os efeitos das sanções dos Estados Unidos sobre a economia da Venezuela. O vídeo voltou circular nas redes sociais devido à crise política vivida atualmente pelo país em decorrência do resultado das eleições, que reelegeu o presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato.&nbsp;</p>
<p>Na entrevista, Sachs observa que as as sanções impostas pelos EUA em 2017 pelo então presidente Donald Trump, “impediram, essencialmente, o país de acessar mercados internacionais de capital e a empresa de petróleo de reestruturar seus empréstimos, o que levou a Venezuela a uma hiperinflação. Isso foi o colapso total. Os ganhos com o petróleo despencaram, os ganhos que são usados para comprar alimentos e medicamentos colapsaram. Foi então que a crise humanitária social saiu de controle”.&nbsp;</p>
<p>“E, neste ano, com essa ideia muito ingênua, muito estúpida, na minha opinião, de que haveria esse presidente autoproclamado, tudo coreografado muito de perto com os Estados Unidos, houve uma nova rodada de sanções ainda mais severas, essencialmente confiscando os ganhos e os ativos do governo venezuelano”, completou, em referência ao autoproclamado presidente venezuelano Juan Guaidó.&nbsp;</p>
<p>“Agora, a Venezuela está em uma catástrofe completa e total, muito disso provocado pelos Estados Unidos, criando deliberadamente um sofrimento massivo. Sabemos que há fome. Sabemos que há uma incrível escassez de suprimentos médicos. Só podemos imaginar, porque realmente não saberemos até que a poeira assente e estudos cuidadosos sejam feitos, quantas mortes em excesso ocorreram”, destacou Sachs.&nbsp;</p>
<p>Ainda segundo ele, “em um contexto como esse, essa é uma catástrofe amplamente criada pelos EUA, porque, como foi dito anteriormente, esta é uma estratégia de tudo ou nada. O que os EUA, o que Trump simplesmente não entende, e o que Bolton [John Bolton, ex-conselheiro de Segurança nacional do governo Trump], claro, nunca concorda, é a ideia de negociações. Esta é uma tentativa de derrubada. É muito grosseira. Não está funcionando e é muito cruel, porque está punindo 30 milhões de pessoas", afirmou o professor.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="pt" dir="ltr">🇻🇪Você não ouvirá nada disso na mídia tradicional:<br/><br/>Prof. Jeffrey Sachs detalha como os EUA destruíram sistematicamente a economia venezuelana por meio de sanções, matando mais de 40.000 pessoas, para forçar os venezuelanos a abandonarem a revolução bolivariana e derrubarem… <a href="https://t.co/T3IZJbnWnQ">pic.twitter.com/T3IZJbnWnQ</a></p>&mdash; O Cafezinho ☕️🗞 (@ocafezinho) <a href="https://twitter.com/ocafezinho/status/1817934946280898681?ref_src=twsrc%5Etfw">July 29, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>

América Latina

Jeffrey Sachs revela como as sanções estadunidenses destruíram a economia venezuelana

<p><b>247 – </b>O economista Jeffrey Sachs, professor e especialista em desenvolvimento internacional, expressou preocupações significativas sobre a guerra da Ucrânia em uma entrevista recente ao jornalista Piers Morgan, destacando que a falta de bom senso em relação à expansão da OTAN e à resposta do Ocidente pode levar a consequências desastrosas. No vídeo intitulado "Isso Vai Nos Explodir!", Sachs argumentou que a Rússia sempre buscou manter uma zona de segurança contra o avanço ocidental, uma postura histórica exacerbada pela expansão da OTAN, que ele descreve como uma traição aos acordos prévios feitos ao fim da União Soviética.</p>
<p>Durante a entrevista, Sachs criticou fortemente a política externa dos EUA, mencionando várias intervenções americanas no passado e acusando o país de realizar operações para mudança de regime. Ele comparou essas ações com as atuais alegações russas de se proteger contra a expansão da OTAN. O professor também discutiu o plano de paz proposto pelo presidente Putin, que exige a retirada das tropas ucranianas de áreas ocupadas pela Rússia, algo que ele vê como uma negociação potencialmente viável, embora controversa.</p>
<p>Além disso, Sachs ressaltou a importância de tratar a questão da Ucrânia como um tampão entre o poder russo e a OTAN para evitar um conflito mais amplo, incluindo a possibilidade de uma guerra nuclear. Ele criticou a mídia e certas políticas ocidentais por não reconhecerem completamente as preocupações de segurança russas, que ele acredita serem vitais para a resolução pacífica do conflito.</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/mULVrUGh6wo?si=M0euxehB_26_3UmV" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

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