247 - O empresário, coach e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) enfrenta vários processos judiciais após afirmar publicamente que pagaria US$ 1 milhão a quem encontrasse um processo movido por ele contra outra pessoa. A declaração, feita durante uma entrevista ao programa "Pânico", da Jovem Pan, no início de março, desencadeou uma série de ações judiciais contra o coach e influencer.
Um levantamento realizado pelo portal <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/pablo-marcal-cobranca-desafio-1-milhao">Metrópoles</a> revelou que, até o momento, pelo menos 19 pessoas ingressaram com ações contra Marçal no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Os processos variam de cobranças pela "promessa de recompensa" a pedidos de execução de "título extrajudicial". Todos esses casos têm origem direta na promessa feita por Marçal.
No dia 6 de março de 2024, Pablo Marçal, durante sua participação no programa de rádio e TV, lançou um desafio aos ouvintes e espectadores. "Vamos fazer um desafio valendo um milhão de dólares", disse ele. "Acha aí o meu CPF e vê se eu processei alguém por conta de qualquer coisa. Eu sou formado em direito. Ache um processo que eu dou um milhão de dólares. (…) Não tem como, sou eu que governo essa bodega: não aceito processar."
A afirmação ganhou repercussão, incentivando diversas pessoas a vasculharem os registros judiciais em busca de processos nos quais Marçal figurasse como autor. Um dos autores que respondeu ao desafio foi o advogado Pedro Henrique Motta Sampaio. Em sua petição inicial, Sampaio listou dez processos em que Pablo Marçal aparece no polo ativo. A lista inclui ações contra um instituto de pesquisa, grupos de comunicação e até um habeas corpus solicitado por Marçal para encerrar uma investigação em que ele foi acusado de colocar vidas em risco durante uma expedição no Pico do Marins.
“Portanto, uma vez que o requerente [Pedro Henrique] preencheu a condição imposta pelo requerido [Pablo Marçal] para fazer jus à recompensa prometida, nasceu a obrigação de pagar em seu desfavor”, argumenta Sampaio em sua ação.
Além disso, após a entrevista, em maio, Pablo Marçal moveu uma ação de danos morais contra a TV Globo e a jornalista Natuza Nery, alegando ter sido acusado de espalhar fake news. Este caso, entretanto, não foi incluído no pedido de Pedro Henrique.
Em resposta, Pablo Marçal argumentou que as ações são movidas por "indivíduos com intenções maliciosas" que estariam buscando "enriquecimento ilícito ao distorcerem os fatos". Segundo Marçal, sua declaração no programa da Jovem Pan referia-se apenas a processos de natureza privada, tanto pessoais quanto relacionados às suas empresas.
Marçal esclarece que todas as ações mencionadas são de domínio público e ocorreram durante seu envolvimento político na campanha presidencial de 2022. "Naquela época, não agia como Pablo, pessoa física, mas como Pablo, o candidato, o que é evidenciado pelo uso do CNPJ da campanha no polo ativo desses processos", explica ele.
O pré-candidato destaca ainda que já obteve sete decisões judiciais favoráveis e está confiante de que as demais ações também serão resolvidas a seu favor.&nbsp;

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Pablo Marçal promete US$ 1 milhão a quem achar processo movido por ele na Justiça e agora é cobrado

247 - O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Ricardo Cappelli, que recentemente foi vítima de uma fake news da Jovem Pan, anunciou que irá levar o grupo ao STF.
“Depois de um dia de trabalho chego em casa e descubro que a Jovem Pan, que montou uma Fake News com minha foto dando a entender que eu era o diretor do presídio de Mossoró, está me processando por danos morais. Vamos ao STF, talvez dessa vez ela seja fechada, para o bem do Brasil”, disse ele.&nbsp;
Entenda o caso - Cappelli usou suas redes sociais recentemente para anunciar que &nbsp;abriu processo contra o grupo de comunicação da Jovem Pan, após uma matéria vinculada em seu portal dizer que ele era o diretor do presídio em Mossoró (RN) que foi demitido pelo atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
A identidade real do diretor do presídio federal é Humberto Gleydson Fontinele, que estava afastado desde fevereiro, após a fuga de dois detentos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, recapturados nesta quinta-feira.
Mesmo após a ação da emissora, o grupo ainda acionou Cappelli na justiça.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Depois de um dia de trabalho chego em casa e descubro que a Jovem Pan, que montou uma Fake News com minha foto dando a entender que eu era o diretor do presídio de Mossoró, está me processando por danos morais. Vamos ao STF, talvez dessa vez ela seja fechada, para o bem do Brasil <a href="https://t.co/p44idN4ib9">pic.twitter.com/p44idN4ib9</a>&mdash; Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) <a href="https://twitter.com/RicardoCappelli/status/1788737808393290214?ref_src=twsrc%5Etfw">May 10, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Ricardo Cappelli anuncia que irá levar Jovem Pan ao STF: "talvez dessa vez ela seja fechada, para o bem do Brasil"

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