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    Adiamento da divulgação do ajuste fiscal frustra Haddad e Tebet

    Ministros da Fazenda e do Planejamento planejavam divulgar medidas nesta semana

    Fernando Haddad e Simone Tebet (Foto: Agência Gov)

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    247 – O anúncio do tão aguardado pacote de corte de gastos obrigatórios pelo governo federal foi adiado e deverá ocorrer apenas na próxima semana, sem uma data definida. A informação foi confirmada após uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que aconteceu nesta sexta-feira (8). A reunião, que durou cerca de três horas, terminou sem declarações dos ministros à imprensa. A notícia foi reportada pela Agência Brasil.

    O Palácio do Planalto não deu detalhes sobre quando o anúncio será realizado. Durante esta semana, Haddad comentou que as medidas só seriam divulgadas após o presidente Lula se encontrar com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, para informá-los previamente sobre as ações planejadas.

    Após uma intensa semana de reuniões diárias em Brasília, Fernando Haddad voltou para São Paulo na noite desta sexta-feira e só retornará à capital federal na próxima segunda-feira (11). Já Simone Tebet decidiu permanecer em Brasília durante o fim de semana, evidenciando a importância e a urgência das discussões em torno do pacote fiscal.

    Na quarta-feira (6), sem antecipar detalhes, Haddad informou que o pacote será composto por uma proposta de emenda à Constituição e um projeto de lei complementar. Segundo ele, os próximos passos dependiam de questões jurídicas que precisavam ser resolvidas pelo presidente Lula. “Estamos aguardando a decisão sobre esses detalhes para finalizar a proposta”, comentou o ministro da Fazenda.

    A expectativa em torno das medidas reflete a necessidade de fortalecer a credibilidade fiscal do país e demonstrar compromisso com o equilíbrio das contas públicas. No entanto, o adiamento pode ser visto como uma frustração para os planos iniciais do governo, especialmente para Haddad e Tebet, que vinham trabalhando arduamente nas últimas semanas para preparar o pacote de ajuste fiscal.

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