Glauber quer depor à PF sobre farra das emendas: "reafirmarei as denúncias que já fiz em relação a Lira"
Investigação foi ordenada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), após solicitação do Psol
247 - Em meio às investigações sobre o chamado "orçamento secreto", o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) anunciou que está disposto a prestar depoimento à Polícia Federal (PF) e reafirmar suas denúncias contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A declaração foi feita nesta segunda-feira (30), em postagem no X (antigo Twitter).
"Irei falar no inquérito sobre o orçamento secreto, aberto a pedido do ministro Flávio Dino, assim que for chamado pelo delegado da Polícia Federal. Reafirmarei as denúncias que já fiz em relação à atuação de Arthur Lira. Quero muito contribuir com essa importante investigação", escreveu Glauber.
A investigação foi ordenada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), após solicitação do Psol. O partido alegou irregularidades na destinação das chamadas "emendas de comissão", mecanismo utilizado para alocar recursos a projetos parlamentares. De acordo com o Psol, há indícios de desvios de verbas públicas, superfaturamento em obras e ausência de fiscalização, apontando para um esquema de má gestão e favorecimentos indevidos.
O pedido do PSOL e a decisão do STF - A decisão de Flávio Dino foi baseada na gravidade das denúncias apresentadas. Em seu despacho, o ministro destacou a incompatibilidade entre as práticas denunciadas e os princípios constitucionais de gestão pública. “Não é compatível com a ordem constitucional, notadamente com os princípios da Administração Pública e das Finanças Públicas, a continuidade desse ciclo de (i) denúncias, nas tribunas das Casas do Congresso Nacional e nos meios de comunicação, acerca de obras malfeitas; (ii) desvios de verbas identificados em auditorias dos Tribunais de Contas e das Controladorias; (iii) malas de dinheiro sendo apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas, em face de seguidas operações policiais e do Ministério Público”, escreveu o ministro.
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