Costa Filho se reunirá com executivos da Azul e Gol para tratar de fusão
“Elas já controlam 60% do mercado. Possível fusão fortalece as empresas. O pior cenário seria se quebrassem", disse o ministro de Portos e Aeroportos
247 - O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comentou nesta quinta-feira (16), sobre a proposta de fusão entre as companhias aéreas Azul e Gol, formalizada em um memorando assinado pelas empresas na última quarta-feira (15). Segundo Costa Filho, a fusão não traria grandes mudanças à concentração já existente no mercado aéreo brasileiro, visto que as duas companhias juntas dominam atualmente cerca de 60% do setor. De acordo com o Estadão Conteúdo, Costa Filho deverá se reunir com os altos executivos das companhias aéreas nos próximos dias para discutir os detalhes da fusão.
Em entrevista a jornalistas, o ministro ressaltou que não antecipará avaliações aprofundadas sobre o impacto da fusão antes de um posicionamento do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão responsável pela análise de práticas que possam afetar a concorrência. No entanto, ele indicou que não é contrário à união das duas empresas. "O pior cenário seria se quebrassem", afirmou Costa Filho, destacando que uma fusão pode, na verdade, fortalecer as companhias.
De acordo com os termos do memorando assinado pelas empresas, a futura companhia resultante da fusão será uma corporation, sem um controle definido e sem um proprietário único. Inicialmente, as marcas da Azul e da Gol devem permanecer separadas, mantendo suas identidades distintas no mercado.
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