Eduardo Bolsonaro é massacrado por internautas após atacar a esquerda, Alexandre de Moraes e defender Zuckerberg (vídeo)
'Com a proposta da Meta, vai poder mentir à vontade, né, Bananinha?', escreveu um perfil em rede social
247 - Internautas responderam a uma publicação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e criticaram o deputado federal por defender Mark Zuckerberg após o dono da Meta anunciar que as plataformas da empresa não terão mais o sistema de checagem e adotarão uma medida parecida com a da rede social X, do bilionário de extrema-direita Elon Musk.
O filho de Jair Bolsonaro (PL) e os dois empresários são aliados do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), que representa a extrema-direita norte-americana. 'A esquerda vai sucumbir!', afirmou o parlamentar, que também atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Usuários do X reagiram: 'Vai poder mentir à vontade, né, Bananinha?”, escreveu um perfil. “Bora trabalhar, deputado fake”, publicou outra pessoa. “Detonar sem citar deputado? O senhor não fica constrangido? Pare de enganar as pessoas”, postou outro perfil.
Confira a postagem de Eduardo Bolsonaro no X: “Mark Zuckerberg detona Alexandre de Moraes sem citá-lo. O dono da Meta (Facebook, Insta e Whats) cita a América Latina, dizendo que comumente tribunais censuram silenciosamente, sem que os usuários saibam. O efeito real Donald Trump só está começando, e muitos fatos serão revistos! Aguardem! A esquerda vai sucumbir!”.
No X, Eduardo Bolsonaro citou Alexandre de Moraes devido à atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal em propostas para a regulamentação das redes sociais, com o objetivo de evitar fake news e discursos de ódio.
Na sua gestão, Jair Bolsonaro, pai do parlamentar, tentou passar para a população brasileira a mensagem de que o Judiciário atrapalhava o governo. O político da extrema-direita defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição presidencial de 2022. Partido da esquerda denunciaram tentativa de golpe.
De acordo com o jornal Washington Post, Steve Bannon, estrategista de Trump, teve um encontro com Eduardo Bolsonaro em 2022 e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.
Atualmente, Jair Bolsonaro está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2023. O motivo foram as declarações de cunho golpista em 2022, quando o então mandatário afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.
A Polícia Federal indiciou Bolsonaro em três investigações - plano golpista, fraudes em cartões de vacinação, e venda ilegal de joias. A Procuradoria-Geral da República analisa os casos e, se optar pela denúncia, enviará os inquéritos ao STF.
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