Lula convocou reunião com Lira para discutir legalidade jurídica da divisão de emendas
Presidente garantiu a Lira que o bloqueio de emendas pelo STF não tem o dedo do governo
247 - A reunião entre o presidente Lula (PT) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na quinta-feira (26) foi solicitada por Lula, segundo Gustavo Uribe, da CNN Brasil, e teve como objetivo tratar da legalidade jurídica da divisão de emendas parlamentares, após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões. A decisão foi do ministro Flávio Dino, que atendeu a um pedido do Psol, alegando possíveis irregularidades no processo.
No encontro, que durou cerca de uma hora, Lula buscou compreender os detalhes do procedimento de divisão das emendas, levando consigo pareceres jurídicos elaborados pela Advocacia-Geral da União (AGU). De acordo com assessores, o presidente ressaltou que o governo federal não interferiu no julgamento do STF. Ele lembrou, inclusive, que a AGU liberou o pagamento de R$ 6,4 bilhões em dezembro, com base em análises técnicas.
Arthur Lira defendeu a lisura do processo e afirmou que as indicações das emendas foram realizadas com participação ativa do Poder Executivo, registradas em atas das comissões responsáveis. O presidente da Câmara argumentou que não houve irregularidades ou desrespeito às normas e manifestou confiança na solidez jurídica da divisão.
A decisão do STF, porém, gerou desconforto entre os líderes partidários. A abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar o episódio intensificou o mal-estar, com parlamentares apontando danos à imagem da Câmara. Segundo relatos, Lira deixou o encontro com Lula convencido de que o presidente reconhece a legalidade das ações da Casa.
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